Economia

Brasil quer elevar exportações para Índia e China

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento quer incrementar as exportações para a Índia. Após a viagem para a China, a nova missão brasileira começa nesta sexta-feira (17/10) na Índia. A Agricultura, parte da missão brasileira que negociará novos acordos comerciais, negociará o intercâmbio de material genético bovino (embriões) e a abertura de mercado para […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h34.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento quer incrementar as exportações para a Índia. Após a viagem para a China, a nova missão brasileira começa nesta sexta-feira (17/10) na Índia. A Agricultura, parte da missão brasileira que negociará novos acordos comerciais, negociará o intercâmbio de material genético bovino (embriões) e a abertura de mercado para a exportação de carne de frango.

Na China, serão discutidos protocolos sanitários para exportação de carne bovina e de frango. Na área vegetal, as negociações incluirão, além da soja, frutas cítricas, melão, mamão e manga. Atualmente, o mercado chinês absorve 48% das exportações brasileiras de soja em grão. Só neste ano (de janeiro a setembro) a China já importou mais de 19 milhões de toneladas de soja do Brasil.

Custo da exportação

As exportações brasileiras precisam crescer 15% ao ano nos próximos anos para sair um pouco da vulnerabilidade externa, afirma o presidente da Associação Brasileira de Comércio Exterior, Benedito Fonseca Moreira. "O empresário brasileiro é muito ativo, mas não vai investir pesadamente na exportação se não sentir segurança na retaguarda. A retaguarda é a política do governo", disse à Agência Brasil ao participar da abertura do seminário "Rio Corredor de Integração", promovido pela Federação das Indústrias do Estado e pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), nesta sexta-feira.

Na avaliação do empresário, é fundamental resolver a questão da logística de transportes integrados, porque os grandes mercados brasileiros estão no hemisfério Norte. "Precisamos ter competência e competitividade, caso contrário não alcançaremos este mercado. A nossa logística hoje dificulta enormemente a ação dos exportadores", acrescentou.

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