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Brasil pode importar mais eletricidade de países vizinhos

Entre os países que podem fornecer energia para o Brasil em caso de crise, secretário do Ministério de Minas e Energia citou a Argentina e o Uruguai

Em fevereiro, Aneel alterou regras para contratos internacionais de compra e venda de energia elétrica (Rodolfo Goulart sabatino/Thinkstock)
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Da Redação

Publicado em 15 de junho de 2015 às 16h35.

Brasília - O secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Luiz Eduardo Barata, disse hoje (15) que a importação de eletricidade de países vizinhos pode ser ampliada para evitar a falta de energia no Brasil.

“Vamos começar a trabalhar desde já para não sermos surpreendidos no verão, como ocorreu no começo deste ano”, destacou.

Eduardo Barata lembrou que os níveis dos reservatórios das usinas tiveram uma queda significativa devido a estiagem do último ano.

Entre os países que podem fornecer energia para o Brasil em caso de crise, o secretário citou a Argentina e o Uruguai.

“Temos agora [com o Uruguai] no Rio Grande do Sul uma interligação forte, que está sendo concluída em julho. O Uruguai aumentou bastante o parque [energético] e eles têm interesse no fornecimento dos excedentes”, acrescentou.

O secretario explicou que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deve regulamentar a possibilidade das empresas que geram a própria energia vender a produção excedente.

"Outra possibilidade, a ser regulamentada pela Aneel, é a que permite a consumidores com sobra de geração dispor dessa fonte.”

Em fevereiro, a Aneel fez alterações nas regras para contratos internacionais de compra e venda de energia elétrica.

Até então, os agentes importadores e exportadores tinham direito a fazer apenas um contrato por mês. A partir da publicação da decisão, o prazo passou a ser semanal.

As mudanças, que vigoraram até este mês, tinham por objetivo viabilizar compras emergenciais de energia.

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Brasília - O secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Luiz Eduardo Barata, disse hoje (15) que a importação de eletricidade de países vizinhos pode ser ampliada para evitar a falta de energia no Brasil.

“Vamos começar a trabalhar desde já para não sermos surpreendidos no verão, como ocorreu no começo deste ano”, destacou.

Eduardo Barata lembrou que os níveis dos reservatórios das usinas tiveram uma queda significativa devido a estiagem do último ano.

Entre os países que podem fornecer energia para o Brasil em caso de crise, o secretário citou a Argentina e o Uruguai.

“Temos agora [com o Uruguai] no Rio Grande do Sul uma interligação forte, que está sendo concluída em julho. O Uruguai aumentou bastante o parque [energético] e eles têm interesse no fornecimento dos excedentes”, acrescentou.

O secretario explicou que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deve regulamentar a possibilidade das empresas que geram a própria energia vender a produção excedente.

"Outra possibilidade, a ser regulamentada pela Aneel, é a que permite a consumidores com sobra de geração dispor dessa fonte.”

Em fevereiro, a Aneel fez alterações nas regras para contratos internacionais de compra e venda de energia elétrica.

Até então, os agentes importadores e exportadores tinham direito a fazer apenas um contrato por mês. A partir da publicação da decisão, o prazo passou a ser semanal.

As mudanças, que vigoraram até este mês, tinham por objetivo viabilizar compras emergenciais de energia.

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