Economia

Brasil oferta 287 blocos exploratórios de petróleo e gás

Leilão inclui as bacias de Sergipe-Alagoas, Espírito Santo, Campos, Santos e Parnaíba

Petróleo: no último leilão do gênero, em 2015, quando a Petrobras não participou, apenas 14 por cento dos blocos foram arrematados (wanfahmy/Thinkstock)

Petróleo: no último leilão do gênero, em 2015, quando a Petrobras não participou, apenas 14 por cento dos blocos foram arrematados (wanfahmy/Thinkstock)

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Reuters

Publicado em 27 de setembro de 2017 às 09h31.

Rio de Janeiro - O leilão de 287 blocos exploratórios de petróleo e gás nas bacias de Sergipe-Alagoas, Espírito Santo, Campos, Santos e Parnaíba, entre outras, começou nesta manhã desta quarta-feira no Rio de Janeiro, informou a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

O governo federal pode arrecadar com o certame cerca 1,7 bilhão de reais, se todos os blocos forem arrematados sem ágio. Mas a expectativa é de forte disputa por algumas áreas, especialmente aquelas situadas nas bacias de Santos, Campos, Espírito Santo, enquanto a ANP admite que muitas áreas não atrairão interessados.

Na véspera, o diretor-geral da ANP, Décio Oddone, afirmou que espera que sejam vendidos entre 20 e 30 por cento dos 287 blocos ofertados, um patamar que estaria dentro do que acontece historicamente nos leilões, segundo ele.

No último leilão do gênero, em 2015, quando a Petrobras não participou, apenas 14 por cento dos blocos foram arrematados, um patamar bem abaixo do verificado no certame realizado em 2013, quando cerca de 50 por cento das áreas foram arrematadas, após um período de cinco anos sem licitações da ANP.

O diretor-geral da ANP também estima uma arrecadação de ao menos 500 milhões de reais em bônus de assinatura, enquanto o secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia, Márcio Félix, apostou em uma arrecadação maior, com o bônus chegando a 1 bilhão de reais.

A 14ª Rodada de Licitações ocorre em meio a expectativas da ANP e do governo federal de que novos investidores vão ingressar no setor, após algumas regras pró-mercado terem sido estabelecidas. Entre elas, o conteúdo local para equipamentos não mais será adotado como critério de julgamento de ofertas no leilão.

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