Economia

Brasil eleva em 9,5% comércio com EUA, mas diminui com China e UE

Já as importações de produtos americanos aumentaram 27,9%; ao mesmo tempo, o comércio com os outros parceiros importantes teve queda

Porto de Santos: exportações brasileiras para os Estados Unidos cresceram 9,5% em agosto (Paulo Fridman/Getty Images)

Porto de Santos: exportações brasileiras para os Estados Unidos cresceram 9,5% em agosto (Paulo Fridman/Getty Images)

AB

Agência Brasil

Publicado em 16 de setembro de 2019 às 10h00.

As exportações brasileiras para os Estados Unidos cresceram 9,5% em agosto deste ano, na comparação com o mesmo período de 2018. Já as importações de produtos daquele país aumentaram 27,9%. Ao mesmo tempo, o comércio com os outros parceiros importantes (China, Argentina e União Europeia) teve queda.

Os dados foram divulgados hoje (16), no Rio de Janeiro, pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e mostram que as exportações brasileiras para a Argentina recuaram 38,9% no mês. As vendas para a China caíram 17,1%, enquanto o volume exportado para a União Europeia recuou 7%.

Considerando-se todos os países, a corrente de comércio do país, ou seja, a soma das exportações e importações, caiu 15% entre agosto de 2018 e agosto de 2019. Os valores exportados pelo Brasil, considerando o volume de exportação mais o preço cobrado por esses produtos e serviços, recuaram 13%. O valor dos importados caiu 17%.

Segundo nota da pela FGV, isso pode ser explicado pela "desaceleração no comércio mundial e o baixo nível da atividade brasileira".

Em termos de volume, as exportações e importações tiveram a mesma queda (-13%), mas os preços dos bens importados recuaram mais do que os preços dos exportados. Em agosto, todos os setores tiveram queda no volume exportado, com destaque para a indústria de transformação.

Acompanhe tudo sobre:BrasilEstados Unidos (EUA)Exportações

Mais de Economia

Economia argentina cai 0,3% em setembro, quarto mês seguido de retração

Governo anuncia bloqueio orçamentário de R$ 6 bilhões para cumprir meta fiscal

Black Friday: é melhor comprar pessoalmente ou online?

Taxa de desemprego recua em 7 estados no terceiro trimestre, diz IBGE