Economia

Brasil e Argentina renovam acordo automotivo

Com presença de representantes do setor privado, países decidiram restabelecer a fórmula flex, que regula proporção dw importações sem incidência de alíquotas


	Autoindústria: o valor do flex ficou definido em US$ 1,5
 (REUTERS/Jason Lee)

Autoindústria: o valor do flex ficou definido em US$ 1,5 (REUTERS/Jason Lee)

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Da Redação

Publicado em 11 de junho de 2014 às 18h12.

Buenos Aires - Os governos do Brasil e da Argentina assinaram, nesta quarta-feira, 11, em Buenos Aires, a prorrogação do acordo para administrar o comércio bilateral de produtos automobilísticos até 30 de junho de 2015. O atual expira no final deste mês.

Com a presença de representantes do setor privado, ambos os países decidiram restabelecer a fórmula flex, número que regula a proporção das importações sem incidência de alíquotas.

O valor do flex ficou mesmo definido em US$ 1,5.

Ou seja, para cada dólar em produtos automobilísticos exportados do Brasil para a Argentina o país poderá importar do sócio o equivalente a US$ 1 com alíquota zero de importação.

Acima desta proporção, a compra é taxada com 35%.

A prorrogação do acordo estabelece metas de aumento da participação de mercado de ambos os países e de maior integração de autopeças argentinas na fabricação de automóveis.

A Argentina se compromete em não restringir a liberação de divisas para as empresas locais importarem peças e automóveis do Brasil.

Pelo acordo, a Anfavea e Sindipeças, do lado brasileiro, e os representantes de autopeças do lado argentino, Afac e Amdira, se comprometem a manter participação mínima nos respectivos mercados de veículos nas seguintes proporções: 11% de automóveis argentinos no Brasil, e 44,3% de brasileiros na Argentina.

O documento inclui três anexos. Um deles estabelece as bases para a discussão do acordo que vigorará a partir de julho de 2015.

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