Brasil e Argentina estudam medidas comuns contra crise
As presidentes de Brasil, Dilma Rousseff, e Argentina, Cristina Kirchner, acertaram em julho passado a elaboração de ações para defender a região da excessiva liquidez
Da Redação
Publicado em 21 de setembro de 2011 às 15h45.
Buenos Aires - Brasil e Argentina analisam medidas cambiais e tarifárias para enfrentar os efeitos da crise mundial, revelou nesta terça-feira a ministra argentina da Indústria, Débora Giorgi.
"Estamos trabalhando com o Brasil para apresentar na próxima cúpula do Mercosul uma proposta pela qual cada país possa modificar e ampliar a lista de produtos tarifados", disse Giorgi para mais de 500 empresários da União Industrial da Província de Buenos Aires.
As presidentes de Brasil, Dilma Rousseff, e Argentina, Cristina Kirchner, acertaram em julho passado a elaboração de ações para defender a região da excessiva liquidez que valoriza artificialmente as moedas e provoca uma avalanche de produtos manufaturados estrangeiros.
"Podem ter a segurança de que cuidaremos da indústria. Jamais deixaremos de defender o trabalho e a indústria argentina de forma justa", disse Giorgi sobre um eventual aumento de tarifas.
"A Argentina está analisando uma proposta brasileira para implementar algum mecanismo cambial com base na Organização Mundial do Comércio (OMC)".
"Analisamos uma salvaguarda cambial que permita defender o mercado regional da entrada de capitais especulativos com origem nas flutuações das moedas dos principais países desenvolvidos", assinalou a ministra.
Buenos Aires - Brasil e Argentina analisam medidas cambiais e tarifárias para enfrentar os efeitos da crise mundial, revelou nesta terça-feira a ministra argentina da Indústria, Débora Giorgi.
"Estamos trabalhando com o Brasil para apresentar na próxima cúpula do Mercosul uma proposta pela qual cada país possa modificar e ampliar a lista de produtos tarifados", disse Giorgi para mais de 500 empresários da União Industrial da Província de Buenos Aires.
As presidentes de Brasil, Dilma Rousseff, e Argentina, Cristina Kirchner, acertaram em julho passado a elaboração de ações para defender a região da excessiva liquidez que valoriza artificialmente as moedas e provoca uma avalanche de produtos manufaturados estrangeiros.
"Podem ter a segurança de que cuidaremos da indústria. Jamais deixaremos de defender o trabalho e a indústria argentina de forma justa", disse Giorgi sobre um eventual aumento de tarifas.
"A Argentina está analisando uma proposta brasileira para implementar algum mecanismo cambial com base na Organização Mundial do Comércio (OMC)".
"Analisamos uma salvaguarda cambial que permita defender o mercado regional da entrada de capitais especulativos com origem nas flutuações das moedas dos principais países desenvolvidos", assinalou a ministra.