Economia

Brasil admite possibilidade de importar etanol perante crescente demanda

Ministro de Minas e Energia indicou que a decisão será tomada após 1º de outubro, quando se analisarem os dados da primeira fase da colheita de cana-de-açúcar

Combustíveis: governo admitiu a possibilidade de importar etanol e reduzir a porcentagem do biocombustível que é misturado na gasolina (Divulgação/EXAME)

Combustíveis: governo admitiu a possibilidade de importar etanol e reduzir a porcentagem do biocombustível que é misturado na gasolina (Divulgação/EXAME)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2011 às 17h15.

São Paulo - O Governo admitiu a possibilidade de importar etanol e reduzir a porcentagem do biocombustível que é misturado na gasolina, devido à crescente demanda.

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, indicou que a decisão será tomada após 1º de outubro, quando se analisarem os dados da primeira fase da colheita de cana-de-açúcar, a matéria-prima para a produção do combustível, publicou a edição online do jornal "O Globo".

"Se chegarmos à conclusão que há uma necessidade para garantir o abastecimento, faremos a redução da mistura e, se for necessário, importaremos uma quantidade de etanol", declarou Lobão.

Na atualidade, a mistura obrigatória de etanol na gasolina é de 25% e o Governo estuda a possibilidade de reduzi-la a 18%.

Da mesma maneira, o Governo pretende financiar através do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a construção de fábricas para garantir as reservas do biocombustível.

Segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP), os efeitos do clima nos cultivos de cana-de-açúcar e o aumento de automóveis "flex combustível derivado do petróleo", que permitem a combustão com etanol, gasolina e a mistura de ambos, aumentou a demanda do álcool carburante e encareceu o combustível.

Acompanhe tudo sobre:BiocombustíveisCombustíveisGasolina

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor