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Bradesco prevê inadimplência em nível internacional

Número de calotes contabilizado pelo Bradesco, considerando atrasos acima de 90 dias, encerrou setembro em 3,6%, com melhora de 0,1% em relação a março

Bradesco: diretor executivo do banco destacou que os resultados do Bradesco no terceiro trimestre foram "muito bem recebidos" pelo mercado (Adriano Machado/Bloomberg News)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de outubro de 2013 às 16h41.

São Paulo - As taxas de inadimplência no Brasil devem se aproximar das internacionais no longo prazo beneficiadas pela tendência de queda dos juros, na opinião de Luiz Carlos Angelotti, diretor executivo do Bradesco .

"Temos um dos menores índices dos últimos três anos. Entendemos que a nossa taxa de inadimplência está num patamar mais aceitável e mais adequado", disse em vídeo enviado à imprensa nesta segunda-feira, 28.

O número de calotes contabilizado pelo Bradesco, considerando atrasos acima de 90 dias, encerrou setembro em 3,6%, com melhora de 0,1 ponto porcentual em relação a março. O resultado superou a meta do banco, que era encerrar o ano com 3,7%. Na teleconferência com imprensa e analistas, Angelotti disse que, para os próximos trimestres, o Bradesco espera estabilidade da inadimplência.

No crédito, o executivo destacou que o banco apresentou o maior crescimento das instituições financeiras privadas. A carteira de crédito expandida do Bradesco, que inclui avais e fianças, somou R$ 412,559 bilhões de julho a setembro, aumento de 2,5% em relação ao segundo trimestre deste ano e de 11% em 12 meses.

"Essa é uma taxa boa, sustentável, para crescer com qualidade na carteira. O segmento que mais cresceu no terceiro trimestre em 12 meses foi o de pequenas e médias empresas (PMEs), com 12%, seguido do corporativo, com 11%, e de pessoa física, com 10,9%", afirmou Angelotti.

Ele lembrou ainda que o Bradesco faz investimento constante em tecnologia e que neste ano estão em R$ 3,5 bilhões, considerando os aportes feitos em telecomunicação, infraestrutura e tecnologia. De acordo com o executivo, o banco está fazendo um plano interno de revitalização da área de TI, no qual foram alterados hardware, ambientes tecnológicos e todos os ambientes estão sendo redesenhados.

"Com a nova estrutura, nossos sistemas terão maior qualidade. Vamos ganhar mais eficiência e prestar um melhor atendimento e uma oferta de serviços aos nossos clientes", garante Angelotti.

O executivo destacou ainda que os resultados do Bradesco no terceiro trimestre foram "muito bem recebidos" pelo mercado. O banco apresentou lucro líquido contábil de R$ 3,064 bilhões, crescimento de 7,1% em um ano, quando o resultado foi de R$ 2,862 bilhões. Na comparação com o segundo trimestre, a instituição apurou expansão de 3,9%.

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São Paulo - As taxas de inadimplência no Brasil devem se aproximar das internacionais no longo prazo beneficiadas pela tendência de queda dos juros, na opinião de Luiz Carlos Angelotti, diretor executivo do Bradesco .

"Temos um dos menores índices dos últimos três anos. Entendemos que a nossa taxa de inadimplência está num patamar mais aceitável e mais adequado", disse em vídeo enviado à imprensa nesta segunda-feira, 28.

O número de calotes contabilizado pelo Bradesco, considerando atrasos acima de 90 dias, encerrou setembro em 3,6%, com melhora de 0,1 ponto porcentual em relação a março. O resultado superou a meta do banco, que era encerrar o ano com 3,7%. Na teleconferência com imprensa e analistas, Angelotti disse que, para os próximos trimestres, o Bradesco espera estabilidade da inadimplência.

No crédito, o executivo destacou que o banco apresentou o maior crescimento das instituições financeiras privadas. A carteira de crédito expandida do Bradesco, que inclui avais e fianças, somou R$ 412,559 bilhões de julho a setembro, aumento de 2,5% em relação ao segundo trimestre deste ano e de 11% em 12 meses.

"Essa é uma taxa boa, sustentável, para crescer com qualidade na carteira. O segmento que mais cresceu no terceiro trimestre em 12 meses foi o de pequenas e médias empresas (PMEs), com 12%, seguido do corporativo, com 11%, e de pessoa física, com 10,9%", afirmou Angelotti.

Ele lembrou ainda que o Bradesco faz investimento constante em tecnologia e que neste ano estão em R$ 3,5 bilhões, considerando os aportes feitos em telecomunicação, infraestrutura e tecnologia. De acordo com o executivo, o banco está fazendo um plano interno de revitalização da área de TI, no qual foram alterados hardware, ambientes tecnológicos e todos os ambientes estão sendo redesenhados.

"Com a nova estrutura, nossos sistemas terão maior qualidade. Vamos ganhar mais eficiência e prestar um melhor atendimento e uma oferta de serviços aos nossos clientes", garante Angelotti.

O executivo destacou ainda que os resultados do Bradesco no terceiro trimestre foram "muito bem recebidos" pelo mercado. O banco apresentou lucro líquido contábil de R$ 3,064 bilhões, crescimento de 7,1% em um ano, quando o resultado foi de R$ 2,862 bilhões. Na comparação com o segundo trimestre, a instituição apurou expansão de 3,9%.

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