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Bolsa sobe 0,24% equilibrando cautela e apetite a risco

São Paulo - Sem indicadores na agenda, o mercado norte-americano se apoiou na expectativa do balanço da Alcoa - uma das maiores fabricantes mundiais de alumínio - e adotou uma postura mais cautelosa na tarde desta segunda-feira, que contaminou a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). O principal índice da Bolsa brasileira, o Ibovespa, […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h43.

São Paulo - Sem indicadores na agenda, o mercado norte-americano se apoiou na expectativa do balanço da Alcoa - uma das maiores fabricantes mundiais de alumínio - e adotou uma postura mais cautelosa na tarde desta segunda-feira, que contaminou a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). O principal índice da Bolsa brasileira, o Ibovespa, apresentou volatilidade durante todo o pregão, mas interrompeu dois dias de queda para fechar em alta de 0,24%, aos 70.433,49 pontos, depois de bater a máxima de 71.068,06 pontos pela manhã e a mínima de 70.158,31 pontos. O volume de negócios foi de R$ 6,19 bilhões, ante os R$ 6,51 bilhões registrados na sexta-feira. Os dados são preliminares. Em janeiro, o Ibovespa acumula alta de 2,69%.

Pela manhã, os dados de importação e exportação da China disseminaram o otimismo com os emergentes, sensação realçada pela proposta de compra da Femsa, do México, pela holandesa Heineken. A China importou volume recorde de petróleo em dezembro e dobrou suas compras de minério de cobre naquele mês, o que reforçou as cotações das commodities e contribuiu para elevar os papéis da Vale e das siderúrgicas.

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Já a cervejaria holandesa Heineken disse nesta segunda-feira que vai comprar as operações da Fomento Económico Mexicano SAB de CV (Femsa), por meio de uma transação totalmente em ações avaliada em 5,3 bilhões de euros (US$ 7,7 bilhões). "Os dados da China surpreenderam. As economias de todos os emergentes estão se comportando muito bem", afirmou Débora Morsch, diretora da Solidus Corretora.

O movimento de realização de lucros detonado pela cautela, entretanto, fez com que os papéis das blue chips fossem afetados. Vale ON caiu 0,30%, a R$ 53,65, enquanto a ação PNA subiu 0,44%, para R$ 45,75. Já Petrobras ON teve alta de 0,10%, a R$ 41,29, e a ação sem direito a voto da estatal fechou em R$ 36,83, com recuo de 0,32%.

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