Economia

BID será principal parceiro técnico na implementação do programa de hedge, diz Goldfajn

"Vamos adquirir derivativos no mercado externo e repassaremos para empresas locais", disse o presidente do BID

Ilan Goldfajn, president of the Central Bank of Brazil, speaks during a press conference in Brasilia, Brazil, on Thursday, Dec. 20, 2018. Seasonal dollar outflows related to corporate remittances, as well as domestic and international issues, are having an impact on Brazils real, Goldfajn told reporters in Brasilia. Photographer: Andre Coelho/Bloomberg via Getty Images

Ilan Goldfajn, president of the Central Bank of Brazil, speaks during a press conference in Brasilia, Brazil, on Thursday, Dec. 20, 2018. Seasonal dollar outflows related to corporate remittances, as well as domestic and international issues, are having an impact on Brazils real, Goldfajn told reporters in Brasilia. Photographer: Andre Coelho/Bloomberg via Getty Images

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 26 de fevereiro de 2024 às 12h51.

O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) será o principal parceiro técnico na implementação do programa de hedge cambial lançado nesta segunda-feira, 26, e que vai lidar com questões de riscos de meio ambiente, entre outros, disse o presidente da instituição, Ilan Goldfajn. De acordo com Ilan, o BID apoiará o programa em duas frentes, totalizando R$ 27 bilhões.

Entrará, por exemplo, com US$ 3,4 bilhões, que ajudarão nos derivativos e ativos. Outros US$ 2 bilhões serão destinados a operações de swaps e linhas de crédito para empresas.

"Vamos adquirir derivativos no mercado externo e repassaremos para empresas locais", disse o presidente do BID.

"O programa foi construído de forma coletiva, Fazenda, Meio Ambiente, BC. O BID participou desde o começo e esperamos que muito mais parceiros participem, o governo britânico e o Banco Mundial. Teremos a contribuição do Banco do Brasil e do BNDES", disse Ilan, acrescentando que o BID tem orgulho de ser o principal parceiro na operação da linha de crédito.

Para ele, lidar com a questão climática e assumir o risco nunca foi fácil, mas não há mais opção de ter investimentos com montante menor. "Temos a obrigação de pensar como resolver problemas antigos", disse.

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