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Besi espera que Copom mantenha Selic inalterada

O economista-chefe do Espírito Santo Investment Bank sugere ao seu público que não espere redução da Selic nesta que será a última reunião do colegiado em 2012

Copom: o encontro que deverá selar a permanência da taxa de juros de referência da economia em 7,25% ao ano ocorrerá nestas terça (27) e quarta-feira (28) (Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2012 às 10h19.

São Paulo - O espaço para um corte da taxa básica de juros foi esgotado em outubro e esta mensagem foi transmitida pela última ata do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), avalia o economista-chefe do Espírito Santo Investment Bank (Besi Brasil), Jankiel Santos, em relatório que enviou a clientes no fim de semana.

Diante de tal avaliação, o economista sugere ao seu público que não espere redução da Selic nesta que será a última reunião do colegiado em 2012. O encontro que deverá selar a permanência da taxa de juros de referência da economia em 7,25% ao ano ocorrerá nestas terça (27) e quarta-feira (28).

"Pode-se não concordar com a conduta recente da autoridade monetária brasileira, dada a tendência inflacionária ao longo dos últimos meses - como nós -, mas, felizmente, a mensagem transmitida na última reunião do Copom foi clara: o espaço para o corte da taxa básica de juros foi esgotado em outubro de 2012", reforça Santos.

Além disso, lembra o economista, o BC afirmou que, excluindo o surgimento de mudanças significativas em qualquer cenário nacional ou internacional, o nível atingido pela taxa Selic deve permanecer inalterado por tempo suficiente para garantir que a esperada recuperação econômica no Brasil ocorra em um ritmo "decente".

"E não acho que tenha havido qualquer mudança suficientemente grande nos últimos 45 dias no exterior ou no Brasil para justificar uma mudança de estratégia do BC. Assim, pensamos que seria difícil para o BC justificar qualquer movimento na próxima quarta-feira", avalia. "Aliás, tendo em conta tanto a inflação como os indicadores de atividade recentes, pode-se considerar que o BC estaria considerando seriamente reverter parte do incentivo concedido até agora."

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Diante de tal avaliação, o economista sugere ao seu público que não espere redução da Selic nesta que será a última reunião do colegiado em 2012. O encontro que deverá selar a permanência da taxa de juros de referência da economia em 7,25% ao ano ocorrerá nestas terça (27) e quarta-feira (28).

"Pode-se não concordar com a conduta recente da autoridade monetária brasileira, dada a tendência inflacionária ao longo dos últimos meses - como nós -, mas, felizmente, a mensagem transmitida na última reunião do Copom foi clara: o espaço para o corte da taxa básica de juros foi esgotado em outubro de 2012", reforça Santos.

Além disso, lembra o economista, o BC afirmou que, excluindo o surgimento de mudanças significativas em qualquer cenário nacional ou internacional, o nível atingido pela taxa Selic deve permanecer inalterado por tempo suficiente para garantir que a esperada recuperação econômica no Brasil ocorra em um ritmo "decente".

"E não acho que tenha havido qualquer mudança suficientemente grande nos últimos 45 dias no exterior ou no Brasil para justificar uma mudança de estratégia do BC. Assim, pensamos que seria difícil para o BC justificar qualquer movimento na próxima quarta-feira", avalia. "Aliás, tendo em conta tanto a inflação como os indicadores de atividade recentes, pode-se considerar que o BC estaria considerando seriamente reverter parte do incentivo concedido até agora."

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