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Bernardo afirma que pesquisa da CNT dá "um sinal bom"

Porém, o ministro das Comunicações ressaltou que a disputa a governo é sempre "dura" e "difícil" e que não dá para "descansar"

Dilma: a presidente alcança 43,5% das intenções de voto, enquanto a soma de Aécio Neves e de Eduardo Campos chega a 28,8% (Roberto Stuckert Filho/PR)
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Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2013 às 13h17.

Brasília - O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo , disse nesta quinta-feira, 7, que a pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT) sobre a corrida presidencial em 2014 dá "um sinal bom". Mas Bernardo ressaltou que a disputa a governo é sempre "dura" e "difícil" e que não dá para "descansar".

O levantamento da CNT, em parceria com o MDA Pesquisa, apontou que a presidente Dilma Rousseff seria reeleita no primeiro turno, considerando o cenário da corrida à administração federal mais provável neste momento.

Dilma alcança 43,5% das intenções de voto, enquanto a soma dos presidentes nacionais do PSDB, senador Aécio Neves (MG), e do PSB, governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PE), chega a 28,8%. Aécio teve 19,3% e Campos, 9,5%.

"Campanha presidencial é sempre uma campanha muito dura, muito difícil. Veja que todas as campanhas foram muito acirradas. Acho que a pesquisa está apontando uma coisa que me parece lógica: ela é presidenta da República, vai concorrer à reeleição, está fazendo muita coisa. Mesma situação de um governador que concorre. Normalmente, vai ser favorito e estar na frente. Mas eleição é sempre dura", disse Bernardo, após participar de solenidade no Palácio do Planalto de assinatura de decreto de migração das rádios AM para FM.

No cenário em que a cabeça de chapa do PSB é trocada de Campos pela ex-senadora Marina Silva (AC), a sondagem registra um empate técnico. Nessa simulação, Dilma tem 40,6% dos votos contra 39,1% da soma de Marina e o presidente nacional do PSDB. A ex-senadora do PSB do Acre conseguiu 22,6% e Aécio, 16,5%.

Como a margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais, para mais ou para menos, não é possível determinar que a presidente seria reeleita.

Perguntado pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, se não seria melhor que Dilma enfrentasse nas urnas o presidente nacional do PSB, o ministro das Comunicações respondeu: "Eu acho que não podemos escolher adversário. O Flamengo tá numa boa fase no Rio, está jogando, não pode falar agora 'não quero jogar com o Vasco porque, de repente, vou perder o jogo'."

De acordo com Bernardo, está claro que Campos será o candidato do PSB a presidente em 2014. "No momento em que a Marina entrou no PSB, que tem um candidato que é o Eduardo Campos, que comanda o partido, o candidato vai ser ele. Esqueça. Não tem esse negócio, ele não vai pro cavalheirismo falar assim: 'A senhora pode passar aí na minha frente e ser a candidata'. Esqueça. Vai ser ele o candidato. É essa a realidade", afirmou.

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Brasília - O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo , disse nesta quinta-feira, 7, que a pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT) sobre a corrida presidencial em 2014 dá "um sinal bom". Mas Bernardo ressaltou que a disputa a governo é sempre "dura" e "difícil" e que não dá para "descansar".

O levantamento da CNT, em parceria com o MDA Pesquisa, apontou que a presidente Dilma Rousseff seria reeleita no primeiro turno, considerando o cenário da corrida à administração federal mais provável neste momento.

Dilma alcança 43,5% das intenções de voto, enquanto a soma dos presidentes nacionais do PSDB, senador Aécio Neves (MG), e do PSB, governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PE), chega a 28,8%. Aécio teve 19,3% e Campos, 9,5%.

"Campanha presidencial é sempre uma campanha muito dura, muito difícil. Veja que todas as campanhas foram muito acirradas. Acho que a pesquisa está apontando uma coisa que me parece lógica: ela é presidenta da República, vai concorrer à reeleição, está fazendo muita coisa. Mesma situação de um governador que concorre. Normalmente, vai ser favorito e estar na frente. Mas eleição é sempre dura", disse Bernardo, após participar de solenidade no Palácio do Planalto de assinatura de decreto de migração das rádios AM para FM.

No cenário em que a cabeça de chapa do PSB é trocada de Campos pela ex-senadora Marina Silva (AC), a sondagem registra um empate técnico. Nessa simulação, Dilma tem 40,6% dos votos contra 39,1% da soma de Marina e o presidente nacional do PSDB. A ex-senadora do PSB do Acre conseguiu 22,6% e Aécio, 16,5%.

Como a margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais, para mais ou para menos, não é possível determinar que a presidente seria reeleita.

Perguntado pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, se não seria melhor que Dilma enfrentasse nas urnas o presidente nacional do PSB, o ministro das Comunicações respondeu: "Eu acho que não podemos escolher adversário. O Flamengo tá numa boa fase no Rio, está jogando, não pode falar agora 'não quero jogar com o Vasco porque, de repente, vou perder o jogo'."

De acordo com Bernardo, está claro que Campos será o candidato do PSB a presidente em 2014. "No momento em que a Marina entrou no PSB, que tem um candidato que é o Eduardo Campos, que comanda o partido, o candidato vai ser ele. Esqueça. Não tem esse negócio, ele não vai pro cavalheirismo falar assim: 'A senhora pode passar aí na minha frente e ser a candidata'. Esqueça. Vai ser ele o candidato. É essa a realidade", afirmou.

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