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Berlim nega suposto benefício com a crise da Grécia

No relatório do Instituto para a Pesquisa Econômica de Halle, o atual equilíbrio orçamentário da Alemanha se deve à economia causada pela crise de endividamento

Bandeiras da Grécia e da Alemanha: "O governo federal não é uma empresa orientada a conseguir lucro", disse o porta-voz do Executivo alemão (Thomas Peter/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2015 às 11h35.

Berlim - O governo alemão qualificou nesta quarta-feira de "puramente especulativo" o relatório apresentado há dois dias por um prestigiado instituto econômico, segundo o qual a Alemanha se beneficiou financeiramente da crise da Grécia e alcançado uma economia de até 100 bilhões de euros.

"É um relatório realizado sobre bases estritamente especulativas", disse o porta-voz do Ministério alemão de Finanças, Jürg Weissberger, que expressou a "rejeição" de seu departamento a essas abordagens e cálculos.

"O governo federal não é uma empresa orientada a conseguir lucro", disse por sua parte o porta-voz do Executivo, para lembrar que o interesse prioritário do governo de Angela Merkel, em escala política e econômica, é "a boa saúde" do conjunto da zona do euro e de todos seus membros.

Ambos porta-vozes se referiam ao relatório divulgado na terça-feira pelo Instituto para a Pesquisa Econômica de Halle (IWH), segundo o qual o atual equilíbrio orçamentário da Alemanha se deve em grande parte à economia por ocasião da crise de endividamento.

De acordo com seus cálculos, a Alemanha teria alcançado entre 2010 e até agora economias para o orçamento de 100 bilhões de euros, quantidade que representa mais de 3% do Produto Interno Bruto ( PIB ) e que em parte está diretamente relacionada com a crise da Grécia.

Estas economias superariam os custos da crise, inclusive, se a Grécia não devolver suas dívidas completamente, custos que para a Alemanha chegariam a 90 bilhões de euros.

"A Alemanha se beneficiou da crise da Grécia", concluía o relatório.

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Berlim - O governo alemão qualificou nesta quarta-feira de "puramente especulativo" o relatório apresentado há dois dias por um prestigiado instituto econômico, segundo o qual a Alemanha se beneficiou financeiramente da crise da Grécia e alcançado uma economia de até 100 bilhões de euros.

"É um relatório realizado sobre bases estritamente especulativas", disse o porta-voz do Ministério alemão de Finanças, Jürg Weissberger, que expressou a "rejeição" de seu departamento a essas abordagens e cálculos.

"O governo federal não é uma empresa orientada a conseguir lucro", disse por sua parte o porta-voz do Executivo, para lembrar que o interesse prioritário do governo de Angela Merkel, em escala política e econômica, é "a boa saúde" do conjunto da zona do euro e de todos seus membros.

Ambos porta-vozes se referiam ao relatório divulgado na terça-feira pelo Instituto para a Pesquisa Econômica de Halle (IWH), segundo o qual o atual equilíbrio orçamentário da Alemanha se deve em grande parte à economia por ocasião da crise de endividamento.

De acordo com seus cálculos, a Alemanha teria alcançado entre 2010 e até agora economias para o orçamento de 100 bilhões de euros, quantidade que representa mais de 3% do Produto Interno Bruto ( PIB ) e que em parte está diretamente relacionada com a crise da Grécia.

Estas economias superariam os custos da crise, inclusive, se a Grécia não devolver suas dívidas completamente, custos que para a Alemanha chegariam a 90 bilhões de euros.

"A Alemanha se beneficiou da crise da Grécia", concluía o relatório.

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