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Berlim nega acordo com Paris para flexibilizar Basileia 3

Ministro das Finanças alemão desmentiu a proposta e disse que os países trabalham para implementar as medidas

Wolfgang Schäuble: "o que faremos é tentar implementar a Basileia 3" (Eric Piermont/AFP)
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Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2012 às 11h58.

Paris - O ministro da Alemanha de Finanças, Wolfgang Schauble, desmentiu nesta segunda-feira qualquer iniciativa franco-alemã para flexibilizar as regras bancárias de "Basileia 3", que preveem um reforço do capital de fundos próprios dos estabelecimentos financeiros.

Interrogado junto a seu homólogo francês, François Baroin, durante uma coletiva de imprensa em Paris sobre informações nesse sentido do Financial Times, Schauble respondeu: "ambos dizemos o mesmo: Não. É falso".

"O que faremos é tentar implementar a Basileia 3", afirmou.

As regras definidas pelo Comitê da Basileia, e que serão progressivamente implementadas até 2019, levam em conta os riscos do mercado e exigem reforçar os fundos próprios para fazer frente a eles.

Alguns temem que a obrigatoriedade de maiores fundos próprios para os bancos leve estas instituições financeiras a restringir os créditos às empresas e aos particulares, com um consequente efeito negativo para o crescimento.

Segundo o Financial Times desta segunda-feira, os dois principais países da Eurozona, França e Alemanha, iriam pedir uma flexibilização da Basileia 3 para que suas regras não afetassem demasiadamente o crescimento, aproveitando a reunião em Paris dos dois ministros das Finanças.

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Interrogado junto a seu homólogo francês, François Baroin, durante uma coletiva de imprensa em Paris sobre informações nesse sentido do Financial Times, Schauble respondeu: "ambos dizemos o mesmo: Não. É falso".

"O que faremos é tentar implementar a Basileia 3", afirmou.

As regras definidas pelo Comitê da Basileia, e que serão progressivamente implementadas até 2019, levam em conta os riscos do mercado e exigem reforçar os fundos próprios para fazer frente a eles.

Alguns temem que a obrigatoriedade de maiores fundos próprios para os bancos leve estas instituições financeiras a restringir os créditos às empresas e aos particulares, com um consequente efeito negativo para o crescimento.

Segundo o Financial Times desta segunda-feira, os dois principais países da Eurozona, França e Alemanha, iriam pedir uma flexibilização da Basileia 3 para que suas regras não afetassem demasiadamente o crescimento, aproveitando a reunião em Paris dos dois ministros das Finanças.

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