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BCs devem conter ameaças de preços baixos, diz Noyer, do BCE

Presidente do BC da França, alertou que "forças permanentes e intensas" estão pesando sobre a inflação na zona do euro e no mundo

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de março de 2014 às 10h42.

Paris - A estabilidade dos preços está sob ameaça da inflação baixa nas principais economias, o que justifica medidas dos bancos centrais, disse Christian Noyer, autoridade do BCE, nesta segunda-feira.

Noyer, presidente do BC da França, alertou que "forças permanentes e intensas" estão pesando sobre a inflação na zona do euro e no mundo.

"A política monetária deve permanecer ativa pois uma inflação persistentemente baixa ameaça a obtenção da estabilidade de preços como comumente definida por todos os principais bancos centrais atualmente", disse Noyer a uma conferência no banco central francês.

Noyer citou a capacidade ociosa em muitas economias como fonte de inflação baixa, além de uma desalavancagem na zona do euro, onde muitos países estão lentamente se livrando das dívidas em excesso.

A agência de estatísticas da UE, Eurostat, estimou que a inflação na zona do euro ficou permaneceu em 0,8 por cento em fevereiro, muito abaixo da meta do BCE de perto porém abaixo de 2,0 por cento.

Noyer disse que não vê atualmente deflação --o que ele descreveu como uma "espiral nociva" nos preços que sufoca o consumo e o investimento --na zona do euro e que as expectativas de inflação estão firmemente ancoradas em território positivo.

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Noyer, presidente do BC da França, alertou que "forças permanentes e intensas" estão pesando sobre a inflação na zona do euro e no mundo.

"A política monetária deve permanecer ativa pois uma inflação persistentemente baixa ameaça a obtenção da estabilidade de preços como comumente definida por todos os principais bancos centrais atualmente", disse Noyer a uma conferência no banco central francês.

Noyer citou a capacidade ociosa em muitas economias como fonte de inflação baixa, além de uma desalavancagem na zona do euro, onde muitos países estão lentamente se livrando das dívidas em excesso.

A agência de estatísticas da UE, Eurostat, estimou que a inflação na zona do euro ficou permaneceu em 0,8 por cento em fevereiro, muito abaixo da meta do BCE de perto porém abaixo de 2,0 por cento.

Noyer disse que não vê atualmente deflação --o que ele descreveu como uma "espiral nociva" nos preços que sufoca o consumo e o investimento --na zona do euro e que as expectativas de inflação estão firmemente ancoradas em território positivo.

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