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BCE disposto a ampliar compra de ativos se for necessário

O aumento de preços na Eurozona está estancado a um nível muito fraco há meses. Em outubro, a inflação aumentou levemente a 0,4%

Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu: "no curto prazo, os indicadores caíram a níveis que classificaria de excessivamente baixos" (Daniel Roland/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2014 às 08h46.

Frankfurt - O Banco Central Europeu ( BCE ) anunciou nesta sexta-feira que está disposto a ampliar suas compras de ativos se for necessário, indicou o presidente da entidade, Mario Draghi.

"Estamos dispostos a reavaliar a importância, o ritmo e a composição de nossas compras (de ativos) se for necessário para reforçar nosso mandato" e "sem demora", disse Draghi durante um congresso do banco em Frankfurt, acrescentando que era "essencial aproximar a inflação (na Eurozona) ao seu objetivo".

"No curto prazo, os indicadores (que medem as perspectivas de inflação) caíram a níveis que classificaria de excessivamente baixos", disse Draghi, cujo objetivo é manter a inflação próxima de 2%.

O aumento de preços na Eurozona está estancado a um nível muito fraco há meses. Em outubro, a inflação aumentou levemente a 0,4%, após os 0,3% de setembro, mas está muito afastada do objetivo "de um pouco menos de 2%" do BCE.

Mario Draghi já pediu em várias ocasiões nos últimos meses aos governos da Eurozona que acelerem o ritmo das reformas estruturais.

A instituição monetária de Frankfurt baixou em setembro sua principal taxa de juros a 0,05%, o nível mais baixo da história, e desde junho aplica vários mecanismos para estimular a economia, como a compra de obrigações ou de valores respaldados por ativos (ABS).

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"No curto prazo, os indicadores (que medem as perspectivas de inflação) caíram a níveis que classificaria de excessivamente baixos", disse Draghi, cujo objetivo é manter a inflação próxima de 2%.

O aumento de preços na Eurozona está estancado a um nível muito fraco há meses. Em outubro, a inflação aumentou levemente a 0,4%, após os 0,3% de setembro, mas está muito afastada do objetivo "de um pouco menos de 2%" do BCE.

Mario Draghi já pediu em várias ocasiões nos últimos meses aos governos da Eurozona que acelerem o ritmo das reformas estruturais.

A instituição monetária de Frankfurt baixou em setembro sua principal taxa de juros a 0,05%, o nível mais baixo da história, e desde junho aplica vários mecanismos para estimular a economia, como a compra de obrigações ou de valores respaldados por ativos (ABS).

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