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BCE aumenta taxa de juros de depósito

Além disso, o BCE manteve sua taxas de juros principal, o que cobra nas operações de refinanciamento principais na zona do euro

BCE: o banco também decidiu deixar inalterada a taxa de juros da facilidade marginal de crédito em 0,30% (REUTERS/Lisi Niesner)
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Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2015 às 12h32.

Frankfurt - O Banco Central Europeu ( BCE ) aumentou nesta quinta-feira sua taxa de juros de depósito, pela qual remunera o dinheiro aos bancos, em dez pontos básicos, para -0,30%, com o objetivo de levar a inflação a quase 2%.

Além disso, o BCE manteve sua taxas de juros principal, o que cobra nas operações de refinanciamento principais na zona do euro, no mínimo histórico de 0,05%.

O BCE também decidiu deixar inalterada a taxa de juros da facilidade marginal de crédito, à qual empresta o dinheiro a um dia, em 0,30%.

Uma taxa de depósito negativa faz com que os bancos tenham que pagar juros ao BCE para depositar seu dinheiro na entidade a um dia e deste modo o BCE quer que emprestem ao setor privado, sobretudo às empresas.

Mas alguns analistas consideram que a experiência em outros países mostrou que os bancos passam estes custos aos clientes, a quem cobram mais juros.

O BCE compra desde o mês passado de março mensalmente dívida pública e privada da zona do euro, sobretudo dívida soberana, no valor de 60 bilhões de euros.

No total o BCE queria comprar dívida no valor de 1,1 trilhão de euro mas, previsivelmente, aumentará o volume de compra de dívida para evitar a deflação.

A inflação da zona do euro se manteve em novembro em 0,1%, como em outubro.

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Além disso, o BCE manteve sua taxas de juros principal, o que cobra nas operações de refinanciamento principais na zona do euro, no mínimo histórico de 0,05%.

O BCE também decidiu deixar inalterada a taxa de juros da facilidade marginal de crédito, à qual empresta o dinheiro a um dia, em 0,30%.

Uma taxa de depósito negativa faz com que os bancos tenham que pagar juros ao BCE para depositar seu dinheiro na entidade a um dia e deste modo o BCE quer que emprestem ao setor privado, sobretudo às empresas.

Mas alguns analistas consideram que a experiência em outros países mostrou que os bancos passam estes custos aos clientes, a quem cobram mais juros.

O BCE compra desde o mês passado de março mensalmente dívida pública e privada da zona do euro, sobretudo dívida soberana, no valor de 60 bilhões de euros.

No total o BCE queria comprar dívida no valor de 1,1 trilhão de euro mas, previsivelmente, aumentará o volume de compra de dívida para evitar a deflação.

A inflação da zona do euro se manteve em novembro em 0,1%, como em outubro.

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