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BC japonês diz ter amplas opções para fim de programa de estímulo

Presidente do BC japonês, Haruhiko Kuroda, informou que entre as medidas está o aumento da taxa de juros sobre as reservas em excesso dos bancos

Haruhiko Kuroda: "estou certo de que podemos adotar os passos mais apropriados ao mesmo tempo em que mantemos a estabilidade do mercado" (Yuya Shino/Reuters)
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Reuters

Publicado em 11 de abril de 2017 às 08h57.

Tóquio - O presidente do banco central do Japão , Haruhiko Kuroda, afirmou nesta terça-feira que entre as opções para quando decidir desfazer seu programa de afrouxamento quantitativo está o aumento da taxa de juros sobre as reservas em excesso que os bancos mantêm no Banco do Japão.

Falando na câmara alta do Parlamento, Kuroda afirmou que é cedo demais para dizer especificamente o que o Banco do Japão fará com a dívida governamental em seu balanço quando tiver que sair de sua política monetária ultrafrouxa.

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Entretanto, ele disse que o banco central será capaz de lidar com isso tranquilamente, incluindo a redução do tamanho do volume de títulos comprados nos últimos anos para estimular o crescimento econômico.

Economistas dizem que as declarações dele marcam uma mudança na comunicação pública, tendo até este ano evitado discutir opções específicas para a estratégia de saída do estímulo.

"Temos várias medidas a nossa disposição, então estou certo de que podemos adotar os passos mais apropriados ao mesmo tempo em que mantemos a estabilidade do mercado, o que incluiria a redução do tamanho de nosso balanço", disse Kuroda.

Entre outras medidas estão a redução da liquidez através de operações de mercado pelo banco central e permitir que os títulos em seu portfólio vençam, completou Kuroda.

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