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BC afirma que vazamento de decisão da Selic é impossível

Comunicado foi feito após notícias de que a CVM está investigando movimento atípico na semana da última reunião do Copom

CVM está de olho nas decisões do BC e no possível vazamento de informações que envolvem a taxa Selic (Elza Fiúza/ABr)
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Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2011 às 11h53.

São Paulo – O Banco Central do Brasil (BC) anunciou nesta terça-feira em comunicado que “não é possível o conhecimento prévio da decisão” do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre os rumos da taxa básica de juros ( Selic ).

O esclarecimento ocorre após a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ter iniciado uma investigação, pela primeira vez na história, para avaliar se houve movimentação atípica na semana da última reunião do Copom, ocorrida em 31 de agosto, quando a taxa básica de juros foi reduzida em 0,5 ponto percentual, para 12% ao ano.

Segundo o BC, a meta da taxa Selic somente é discutida em reunião reservada no segundo dia e fixada por maioria de votos dos membros do Copom, colegiado composto pelo presidente e pelos diretores da autoridade monetária. “Assim, não é possível o conhecimento prévio da decisão”, conclui o comunicado.

Uma fonte do governo disse à Agência Estado na última sexta-feira que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, tem cobrado há alguns anos que a CVM acompanhe mais de perto as movimentações do mercado às vésperas do Copom e também quando há anúncio de outras medidas do governo, como na área cambial.

O ministro reforçou essas recomendações ao órgão, especialmente a partir da crise financeira internacional de 2008. A cobrança também já suscitou outras investigações por parte da CVM, embora tenham sido mantidas em sigilo.

Procurada, a CVM respondeu que “não comenta investigações em curso”.

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São Paulo – O Banco Central do Brasil (BC) anunciou nesta terça-feira em comunicado que “não é possível o conhecimento prévio da decisão” do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre os rumos da taxa básica de juros ( Selic ).

O esclarecimento ocorre após a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ter iniciado uma investigação, pela primeira vez na história, para avaliar se houve movimentação atípica na semana da última reunião do Copom, ocorrida em 31 de agosto, quando a taxa básica de juros foi reduzida em 0,5 ponto percentual, para 12% ao ano.

Segundo o BC, a meta da taxa Selic somente é discutida em reunião reservada no segundo dia e fixada por maioria de votos dos membros do Copom, colegiado composto pelo presidente e pelos diretores da autoridade monetária. “Assim, não é possível o conhecimento prévio da decisão”, conclui o comunicado.

Uma fonte do governo disse à Agência Estado na última sexta-feira que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, tem cobrado há alguns anos que a CVM acompanhe mais de perto as movimentações do mercado às vésperas do Copom e também quando há anúncio de outras medidas do governo, como na área cambial.

O ministro reforçou essas recomendações ao órgão, especialmente a partir da crise financeira internacional de 2008. A cobrança também já suscitou outras investigações por parte da CVM, embora tenham sido mantidas em sigilo.

Procurada, a CVM respondeu que “não comenta investigações em curso”.

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