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BC do Japão avalia elevar previsão de inflação após do iene

Banco do Japão projeta atualmente que os preços ao consumidor subirão 1,5 por cento no ano fiscal de 2017 e 1,7 por cento no ano fiscal de 2018

Banco central japonês publicará uma atualização trimestral de suas previsões de crescimento econômico e de preços ao consumidor (Kamoshida/Getty Images)
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Reuters

Publicado em 6 de janeiro de 2017 às 10h20.

Tóquio - O banco central do Japão está considerando uma leve alta nas previsões de preços ao consumidor em sua próxima reunião de política monetária, uma vez que o rápido enfraquecimento do iene impulsiona os preços de importação, disseram várias fontes à Reuters.

O Banco do Japão projeta atualmente que os preços ao consumidor subirão 1,5 por cento no ano fiscal de 2017 e 1,7 por cento no ano fiscal de 2018, de acordo com as previsões divulgadas em novembro.

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Qualquer alta deve ser pequena quando o banco central atualizar suas previsões na reunião de política monetária em 30 e 31 de janeiro, mas uma estabilização recente dos preços do petróleo e uma economia global mais saudável também são favoráveis à inflação japonesa, disseram as fontes.

"Não se trata apenas do iene fraco", disse uma fonte. "A economia global melhorou a partir do segundo semestre do ano passado e tem havido um ajuste nos estoques dos mercados emergentes".

O banco central japonês publicará uma atualização trimestral de suas previsões de crescimento econômico e de preços ao consumidor na reunião. Quando o Banco do Japão divulgou suas últimas estimativas, em novembro, o dólar estava em torno de 104 ienes.

Desde então, o iene caiu cerca de 10 por cento devido à especulação de que as políticas do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, estimularão o crescimento e farão com que a taxa de juros dos EUA suba mais rápido do que o esperado.

Sinais de uma mudança nas exportações e na produção industrial japonesas levaram o Banco do Japão a elevar suas perspectivas econômicas no mês passado, destacando a crescente confiança do banco central de que a economia ficará mais forte neste ano.

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