BC diz que efeitos de medidas de estímulo devem prevalecer
A expectativa do Banco Central é que prevaleçam “os efeitos favoráveis de impulsos monetários, fiscais e creditícios introduzidos na economia.”
Da Redação
Publicado em 8 de novembro de 2012 às 12h15.
Brasília - Os efeitos favoráveis de medidas de estímulo à economia, como os cortes na taxa básica de juros, a Selic, a redução de tributos e o incentivo ao crédito devem prevalecer, em meio às influências da crise econômica externa no Brasil. A avaliação consta do Boletim Regional, uma publicação do Banco Central (BC) divulgada a cada três meses.
De acordo com o BC, “os efeitos desfavoráveis” da crise externa afetaram a confiança de empresários, investidores e outros agentes econômicos e foram sentidos nos fluxos de comércio e nos investimentos. Mesmo assim, a expectativa do Banco Central é que prevaleçam “os efeitos favoráveis de impulsos monetários, fiscais e creditícios introduzidos na economia.”
Segundo a instituição, o ritmo de crescimento da atividade econômica no país tende a se intensificar neste semestre e no próximo ano, mas “com alguma assimetria entre os diversos setores".
O Boletim Regional apresenta ainda uma visão das regiões do país a partir de dados e indicadores econômicos. No caso da economia da Região Norte, houve expansão da atividade econômica de 0,7% no trimestre finalizado em agosto, em relação ao encerrado em maio. “Houve melhora no mercado de trabalho e manutenção do dinamismo das vendas varejistas”. Já a indústria da região registrou queda de 0,7% no trimestre encerrado em agosto, em relação ao finalizado em maio.
A atividade econômica do Nordeste registrou crescimento de 1,2%, na comparação trimestral. O BC destacou a expansão de 2,6% nas vendas no varejo em agosto, enquanto a produção cresceu 1%.
Segundo o boletim, a economia do Centro-Oeste manteve ritmo de crescimento moderado no trimestre encerrado em agosto. “A produção industrial recuou e a agrícola cresceu, assim como as vendas do comércio”. Na região, houve crescimento da atividade econômica de 0,4% em agosto, em relação ao trimestre encerrado em maio.
O Sudeste apresentou ligeira aceleração do ritmo de crescimento no trimestre encerrado em agosto. De acordo com o BC, o desempenho foi “favorecido pela expansão da atividade varejista e da agrícola, bem como pela interrupção da tendência declinante da atividade industrial observada no período recente”. O índice de crescimento da atividade econômica da região chegou a 1%, no período.
No Sul, a atividade econômica cresceu 4,2%, no no trimestre encerrado em agosto, em relação ao finalizado em maio. De acordo com o BC, o desempenho “evidenciou a manutenção do dinamismo dos mercados de trabalho e de crédito.”
O Boletim Regional está sendo apresentado pelo diretor de Política Econômica do BC, Carlos Hamilton Araújo, no 1º Encontro Pernambucano de Economia, no Recife. O diretor apresenta análise sobre as diversas regiões do país, com ênfase na economia pernambucana e na do Nordeste.
Brasília - Os efeitos favoráveis de medidas de estímulo à economia, como os cortes na taxa básica de juros, a Selic, a redução de tributos e o incentivo ao crédito devem prevalecer, em meio às influências da crise econômica externa no Brasil. A avaliação consta do Boletim Regional, uma publicação do Banco Central (BC) divulgada a cada três meses.
De acordo com o BC, “os efeitos desfavoráveis” da crise externa afetaram a confiança de empresários, investidores e outros agentes econômicos e foram sentidos nos fluxos de comércio e nos investimentos. Mesmo assim, a expectativa do Banco Central é que prevaleçam “os efeitos favoráveis de impulsos monetários, fiscais e creditícios introduzidos na economia.”
Segundo a instituição, o ritmo de crescimento da atividade econômica no país tende a se intensificar neste semestre e no próximo ano, mas “com alguma assimetria entre os diversos setores".
O Boletim Regional apresenta ainda uma visão das regiões do país a partir de dados e indicadores econômicos. No caso da economia da Região Norte, houve expansão da atividade econômica de 0,7% no trimestre finalizado em agosto, em relação ao encerrado em maio. “Houve melhora no mercado de trabalho e manutenção do dinamismo das vendas varejistas”. Já a indústria da região registrou queda de 0,7% no trimestre encerrado em agosto, em relação ao finalizado em maio.
A atividade econômica do Nordeste registrou crescimento de 1,2%, na comparação trimestral. O BC destacou a expansão de 2,6% nas vendas no varejo em agosto, enquanto a produção cresceu 1%.
Segundo o boletim, a economia do Centro-Oeste manteve ritmo de crescimento moderado no trimestre encerrado em agosto. “A produção industrial recuou e a agrícola cresceu, assim como as vendas do comércio”. Na região, houve crescimento da atividade econômica de 0,4% em agosto, em relação ao trimestre encerrado em maio.
O Sudeste apresentou ligeira aceleração do ritmo de crescimento no trimestre encerrado em agosto. De acordo com o BC, o desempenho foi “favorecido pela expansão da atividade varejista e da agrícola, bem como pela interrupção da tendência declinante da atividade industrial observada no período recente”. O índice de crescimento da atividade econômica da região chegou a 1%, no período.
No Sul, a atividade econômica cresceu 4,2%, no no trimestre encerrado em agosto, em relação ao finalizado em maio. De acordo com o BC, o desempenho “evidenciou a manutenção do dinamismo dos mercados de trabalho e de crédito.”
O Boletim Regional está sendo apresentado pelo diretor de Política Econômica do BC, Carlos Hamilton Araújo, no 1º Encontro Pernambucano de Economia, no Recife. O diretor apresenta análise sobre as diversas regiões do país, com ênfase na economia pernambucana e na do Nordeste.