Economia

BC britânico vê risco de mais pressão para cima sobre libra

Segundo autoridades, perspectiva de muita fraqueza no curto prazo para a inflação justificava a manutenção da taxa de juros na mínima recorde de 0,5 por cento


	Libra esterlina: enquanto a libra se enfraqueceu contra o dólar recentemente, em relação ao euro ela atingiu o maior nível desde o início da crise financeira
 (Chris Ratcliffe/AFP)

Libra esterlina: enquanto a libra se enfraqueceu contra o dólar recentemente, em relação ao euro ela atingiu o maior nível desde o início da crise financeira (Chris Ratcliffe/AFP)

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Da Redação

Publicado em 18 de março de 2015 às 09h08.

Londres - As autoridades do banco central britânico veem risco de a libra se fortalecer mais e deixar a inflação abaixo da meta por mais tempo, mostrou a ata da reunião de março nesta quarta-feira.

A ata da reunião de 4 e 5 de março do Comitê de Política Monetária do Banco da Inglaterra mostrou que todos os nove membros achavam que a perspectiva de muita fraqueza no curto prazo para a inflação justificava a manutenção da taxa de juros na mínima recorde de 0,5 por cento.

Como no mês passado, dois membros descreveram sua decisão como "finamente equilibrada", mas não houve repetição da visão de outro membro de que um corte de juros no futuro imediato poderia estar em jogo.

No geral, as autoridades viram pouca mudança no cenário econômico desde que o banco central publicou projeções abrangentes em fevereiro.

A ata mostrou que as autoridades achavam que havia risco no curto prazo de tendências divergentes de política monetária e perspectivas de crescimento econômico mais forte na Grã-Bretanha em relação à zona do euro colocarem pressão para cima sobre a libra.

"Isso tinha o potencial de prolongar o período no qual a inflação ao consumidor continuará abaixo da meta e exacerba o risco de que expectativas mais baixas de inflação possam se tornar mais persistentes", trouxe a ata.

Enquanto a libra se enfraqueceu contra o dólar recentemente, em relação ao euro ela atingiu o maior nível desde o início da crise financeira.

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