BC: alta do crédito será menor no 2º semestre
Segundo o Banco Central, o crescimento econômico está em desaceleração e a tendência é que o crédito não tenha o mesmo desempenho forte da segunda metade de 2010
Da Redação
Publicado em 30 de maio de 2011 às 12h52.
Brasília - O chefe do departamento econômico do Banco Central (BC), Tulio Maciel, disse hoje que o crédito no segundo semestre deste ano crescerá em ritmo menos acentuado que o mostrado em igual período do ano passado, ainda que possa haver alguma aceleração em relação ao primeiro semestre de 2011. Com isso, Maciel avaliou que a taxa acumulada em 12 meses, que em abril estava em 21% (ante 20,7% até março), vai arrefecer ao longo do ano.
Ele explicou que, no ano passado, o crédito nos primeiros meses do ano crescia a um ritmo de 15% em 12 meses e, depois, teve uma forte aceleração no segundo semestre, em função da atividade econômica. Segundo Maciel, como o crescimento econômico está em desaceleração, a tendência é de que o crédito não tenha o mesmo desempenho forte verificado na segunda metade de 2010, reduzindo o ritmo de expansão em 12 meses. Vale lembrar que o BC já disse que quer ver o crédito crescendo entre 10% e 15%.
O técnico do BC voltou a destacar que a desaceleração do crédito direcionado está mais forte neste ano. Porém, ele ressaltou que o crédito livre - aquele feito com recursos que os bancos podem usar como quiserem - já mostra menor dinamismo. Para fazer essa análise, ele mostrou comparações entre as taxas do primeiro quadrimestre (anualizadas) e acumulada em 12 meses, tanto no crédito livre quanto no direcionado. Para Maciel, o arrefecimento mais intenso do crédito direcionado está relacionado ao efeito base de comparação, já que no ano passado esse segmento cresceu com muita intensidade, elevando a base de comparação.
Brasília - O chefe do departamento econômico do Banco Central (BC), Tulio Maciel, disse hoje que o crédito no segundo semestre deste ano crescerá em ritmo menos acentuado que o mostrado em igual período do ano passado, ainda que possa haver alguma aceleração em relação ao primeiro semestre de 2011. Com isso, Maciel avaliou que a taxa acumulada em 12 meses, que em abril estava em 21% (ante 20,7% até março), vai arrefecer ao longo do ano.
Ele explicou que, no ano passado, o crédito nos primeiros meses do ano crescia a um ritmo de 15% em 12 meses e, depois, teve uma forte aceleração no segundo semestre, em função da atividade econômica. Segundo Maciel, como o crescimento econômico está em desaceleração, a tendência é de que o crédito não tenha o mesmo desempenho forte verificado na segunda metade de 2010, reduzindo o ritmo de expansão em 12 meses. Vale lembrar que o BC já disse que quer ver o crédito crescendo entre 10% e 15%.
O técnico do BC voltou a destacar que a desaceleração do crédito direcionado está mais forte neste ano. Porém, ele ressaltou que o crédito livre - aquele feito com recursos que os bancos podem usar como quiserem - já mostra menor dinamismo. Para fazer essa análise, ele mostrou comparações entre as taxas do primeiro quadrimestre (anualizadas) e acumulada em 12 meses, tanto no crédito livre quanto no direcionado. Para Maciel, o arrefecimento mais intenso do crédito direcionado está relacionado ao efeito base de comparação, já que no ano passado esse segmento cresceu com muita intensidade, elevando a base de comparação.