Economia

BC alemão vê como nulo impacto dos distúrbios em emergentes

Turbulência seria insuficiente para descarrilar uma recuperação da economia global


	Dinheiro: moedas da Turquia, África do Sul, Hungria e Rússia sofreram grandes vendas generalizadas no mês passado
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Dinheiro: moedas da Turquia, África do Sul, Hungria e Rússia sofreram grandes vendas generalizadas no mês passado (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 17 de fevereiro de 2014 às 08h54.

Frankfurt - A turbulência observada nos mercados emergentes no início deste ano é insuficiente para descarrilar uma recuperação da economia global, que pode se fortalecer durante 2014, afirmou o banco central da Alemanha nesta segunda-feira.

As moedas da Turquia, África do Sul, Hungria e Rússia sofreram grandes vendas generalizadas no mês passado, antes de se recuperarem um pouco depois que bancos centrais combateram a desvalorização através de aumentos nas taxas de juros ou intervenções cambiais.

Em seu relatório mensal de fevereiro, o banco central alemão afirmou que a China parece estar posicionada para continuar crescendo sem muitas rupturas, mas observou que os banco centrais de alguns mercados emergentes elevaram as taxas de juros em resposta às fugas de capital e desvalorizações das moedas.

"Mesmo que isso desacelere o crescimento dos países em questão, o baixo peso global destes países significa que não se deve esperar que a recuperação da economia mundial seja significativamente afetada", disse o banco central alemão.

Na Alemanha, o ímpeto subjacente da economia deve ter "crescido sensivelmente" no último trimestre de 2013 e no primeiro trimestre de 2014, disse o BC, ressaltando a "melhoria quase contínua" na avaliação da situação das empresas e lares.

"No entanto, isso deve aparecer totalmente apenas nas taxas de crescimento do PIB na virada do ano, quando a entrada maior de pedidos se traduzir em produção", acrescentou o BC.

A economia alemã cresceu 0,4 por cento no último trimestre do ano passado.

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