Economia

Parceria com Correios vai aumentar serviços do BB, diz ministro

Paulo Bernardo defendeu que Banco Postal vai ajudar a instituição a oferecer serviços no interior do país

Bernardo gostou do Banco do Brasil como novo responsável pelo Banco Postal (Antonio Cruz/ABr)

Bernardo gostou do Banco do Brasil como novo responsável pelo Banco Postal (Antonio Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 31 de maio de 2011 às 17h14.

Brasília - O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse hoje (31) que a vitória do Banco do Brasil no leilão dos Correios para administrar o Banco Postal vai ter como consequências a ampliação e a maior interiorização dos serviços oferecidos pelo banco.“Isso é importante para atingir o público de baixa renda que tem vontade de ter conta [corrente ou poupança em uma instituição financeira] e não consegue”.

O Banco do Brasil venceu a licitação do Banco Postal com uma oferta de R$ 2,3 bilhões, após disputar o serviço com o atual correspondente bancário, o Bradesco (cujo contrato com os Correios expira no fim do ano), a Caixa Econômica Federal e o Itaú. O Banco Postal oferece serviços bancários básicos ao público nas agências dos Correios em todo o país.

Paulo Bernardo disse que o público de baixa renda é importante para os bancos, mas é difícil montar agências em algumas cidades do interior ou em comunidades de baixa renda. A parceria com os Correios, segundo ele, viabiliza essa ampliação do atendimento bancário. Das cerca de 11 milhões de contas abertas no Banco Postal desde 2001, quase 80% são de clientes com renda de, no máximo, 1 salário mínimo.

Além de oferecer os serviços bancários nas agências próprias dos Correios, o Banco do Brasil vai poder utilizar também as agências franqueadas, mediante pagamento de R$ 200 milhões. O ministro disse que a presidente Dilma Rousseff ficou surpresa com o resultado da licitação, pois acreditava que o Bradesco cobriria qualquer proposta para permanecer como correspondente bancário dos Correios, mas ficou satisfeita com a vitória do Banco do Brasil.

Na avaliação do ministro, o resultado do leilão do Banco Postal mostra o peso de mercado que tem uma parceria com os Correios. “A empresa é uma joia que tem que ser muito bem cuidada. Teve problemas de gestão - e ainda temos - e precismos resolver problemas de funcionários, de transporte aéreo e a pontualidade na prestação de serviços”.

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