Economia

Banco Mundial empresta US$ 700 mi para Argentina,;sob condições

O Banco Mundial aprovou nesta terça-feira (29/6) dois novos empréstimos à Argentina, totalizando 700 milhões de dólares. Os recursos são para apoiar a recuperação econômica (500 milhões) e para a manutenção e recuperação de rodovias. O banco condicionou a liberação dos recursos, porém, à conclusão da terceira revisão do acordo com o Fundo Monetário Internacional […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h33.

O Banco Mundial aprovou nesta terça-feira (29/6) dois novos empréstimos à Argentina, totalizando 700 milhões de dólares. Os recursos são para apoiar a recuperação econômica (500 milhões) e para a manutenção e recuperação de rodovias.

O banco condicionou a liberação dos recursos, porém, à conclusão da terceira revisão do acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI). "Antes de considerar o empréstimo efetivo, vamos revisar o contexto macroeconômico, levando em consideração todos os fatores relevantes, incluindo a conclusão da revisão do programa do FMI", disse Axel van Trotsenburg, diretor do Banco Mundial para a Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai. Vários diretores da instituição apontaram, também, a necessidade de renegociação da dívida privada da Argentina em termos "mutuamente aceitáveis".

"O banco está apoiando os esforços da Argentina para implementar reformas estruturais, bem como políticas que ajudem a aprimorar o ambiente de investimentos", afirmou Trotsenburg. Entre as linhas de ação do programa, está a melhoria do sistema financeiro, com a adoção de sistemas de prevenção de desequilíbrios, e o impulso à renegociação de contratos com concessionárias de serviços públicos, incluindo eletricidade e gás, com a adoção de novos marcos regulatórios. Os recursos do empréstimo poderão ser pagos em 15 anos, com três anos de carência.

Estradas

"Na Argentina, cerca de 80% dos fretes são por rodovias, e o custo logístico é 27% das receitas de exportação, um dos mais altos da região", disse Trotsenburg. O empréstimo de 200 milhões de dólares será destinado a um programa de quatro anos de recuperação e manutenção de rodovias, e poderá ser pago em 14 anos, com carência de seis.

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