Avanço do ICCE é insuficiente para indicar fim da recessão
"Fica muito claro, quando se vê o acumulado de seis meses, que a tendência continua negativa", disse o economista da FGV
Da Redação
Publicado em 15 de julho de 2015 às 12h31.
São Paulo - Os resultados de junho do Índice Antecedente Composto da Economia (Iace) e do Índice Coincidente Composto da Economia (ICCE) sinalizam que não há perspectiva para o fim do atual período de recessão no Brasil.
A avaliação é do economista da Fundação Getulio Vargas e do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) Paulo Picchetti. "Fica muito claro, quando se vê o acumulado de seis meses, que a tendência continua negativa", afirmou, ao comentar os resultados dos indicadores elaborados em parceria com o The Conference Board.
Conforme divulgado nesta quarta-feira, 15, o Iace para o Brasil caiu 0,6% em junho, para 89,5 pontos, ao passo que o ICCE avançou 0,3%, registrando a marca de 103,5 pontos.
Picchetti ressalta que o avanço marginal do indicador coincidente é interpretado como apenas uma oscilação em meio a uma tendência decrescente.
"Efetivamente, estamos vivendo um período recessivo e um número marginalmente positivo não é suficiente para acreditar em reversão do ciclo a curto prazo", comentou.
O especialista ressaltou o fato de o Iace ter registrado, em junho, o oitavo mês consecutivo de quedas, corroborando a análise de que não há perspectiva para se acreditar em um processo de retomada da economia do País que tenha início ainda em 2015.
São Paulo - Os resultados de junho do Índice Antecedente Composto da Economia (Iace) e do Índice Coincidente Composto da Economia (ICCE) sinalizam que não há perspectiva para o fim do atual período de recessão no Brasil.
A avaliação é do economista da Fundação Getulio Vargas e do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) Paulo Picchetti. "Fica muito claro, quando se vê o acumulado de seis meses, que a tendência continua negativa", afirmou, ao comentar os resultados dos indicadores elaborados em parceria com o The Conference Board.
Conforme divulgado nesta quarta-feira, 15, o Iace para o Brasil caiu 0,6% em junho, para 89,5 pontos, ao passo que o ICCE avançou 0,3%, registrando a marca de 103,5 pontos.
Picchetti ressalta que o avanço marginal do indicador coincidente é interpretado como apenas uma oscilação em meio a uma tendência decrescente.
"Efetivamente, estamos vivendo um período recessivo e um número marginalmente positivo não é suficiente para acreditar em reversão do ciclo a curto prazo", comentou.
O especialista ressaltou o fato de o Iace ter registrado, em junho, o oitavo mês consecutivo de quedas, corroborando a análise de que não há perspectiva para se acreditar em um processo de retomada da economia do País que tenha início ainda em 2015.