Autoridades da Opep divergem sobre cenário otimista
Os comentários apontam para um clima menos positivo na Opep, cujos ministros de petróleo vão se encontrar em 4 de dezembro
Da Redação
Publicado em 27 de novembro de 2015 às 12h54.
Viena - Autoridades da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) questionaram uma projeção otimista de pesquisadores do grupo em um encontro antes da próxima reunião de ministros de petróleo , na próxima semana, com alguns deles céticos quanto à chance de haver um alívio no excesso de oferta em 2016.
Os comentários apontam para um clima menos positivo na Opep, cujos ministros de petróleo vão se encontrar em 4 de dezembro, do que na última reunião de cúpula, em junho. O petróleo caiu para 45 dólares o barril devido a preocupações com a sobreoferta, ante 65 dólares naquela época.
"Os dados do mercado estão mostrando um monte de incertezas", disse uma fonte.
Os representantes nacionais da Opep --autoridades representando os 12 países-membros, mais oficiais do secretariado da Opep em Viena-- estão reunidos para discutir a situação do mercado. O encontro, chamado de Conselho da Comissão Econômica, continua nesta sexta-feira, em seu segundo dia.
Há um ano atrás, a Opep tomou a decisão histórica de se recusar a apoiar os preços com cortes de oferta e focou na defesa da participação no mercado. A mudança foi liderada pela Arábia Saudita, acompanhada por outros membros da Opep no Golfo.
Dúvidas sobre essa política têm crescido entre os membros menos ricos do cartel.
O time de pesquisadores da Opep disse que espera uma demanda maior para o petróleo do grupo em 2016, conforme a oferta de produtores rivais cai pela primeira vez desde 2007, reduzindo o excedente global em relação a 2015.
Um delegado da Opep disse que há questionamentos sobre se a visão sendo ventilada é uma projeção muito otimista, enquanto outra autoridade era pessimista quanto ao futuro do mercado.
Viena - Autoridades da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) questionaram uma projeção otimista de pesquisadores do grupo em um encontro antes da próxima reunião de ministros de petróleo , na próxima semana, com alguns deles céticos quanto à chance de haver um alívio no excesso de oferta em 2016.
Os comentários apontam para um clima menos positivo na Opep, cujos ministros de petróleo vão se encontrar em 4 de dezembro, do que na última reunião de cúpula, em junho. O petróleo caiu para 45 dólares o barril devido a preocupações com a sobreoferta, ante 65 dólares naquela época.
"Os dados do mercado estão mostrando um monte de incertezas", disse uma fonte.
Os representantes nacionais da Opep --autoridades representando os 12 países-membros, mais oficiais do secretariado da Opep em Viena-- estão reunidos para discutir a situação do mercado. O encontro, chamado de Conselho da Comissão Econômica, continua nesta sexta-feira, em seu segundo dia.
Há um ano atrás, a Opep tomou a decisão histórica de se recusar a apoiar os preços com cortes de oferta e focou na defesa da participação no mercado. A mudança foi liderada pela Arábia Saudita, acompanhada por outros membros da Opep no Golfo.
Dúvidas sobre essa política têm crescido entre os membros menos ricos do cartel.
O time de pesquisadores da Opep disse que espera uma demanda maior para o petróleo do grupo em 2016, conforme a oferta de produtores rivais cai pela primeira vez desde 2007, reduzindo o excedente global em relação a 2015.
Um delegado da Opep disse que há questionamentos sobre se a visão sendo ventilada é uma projeção muito otimista, enquanto outra autoridade era pessimista quanto ao futuro do mercado.