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Aumento no preço de energia preocupa as distribuidoras

As distribuidoras não têm nenhum interesse em ver o consumo cair, já que suas receitas dependem efetivamente da energia que entregam

Lâmpada: não são apenas os consumidores que estão preocupados com as tarifas de energia (Stock.xchng)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2015 às 16h44.

Brasília - Não são apenas os consumidores que estão preocupados com as tarifas de energia .

O presidente da Associação Brasileira dos Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Nelson Leite, disse nesta quinta-feira, 26, que o forte aumento nas contas de luz preocupa o setor.

Apesar da escassez na geração elétrica, as distribuidoras não têm nenhum interesse em ver o consumo cair, já que suas receitas dependem efetivamente da energia que entregam.

Nesta tarde, Nelson Leite se reúne com o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, para um "encontro institucional".

A reunião acontece para apresentar os diretores das principais distribuidoras do país.

No encontro, os empresários querem pedir o aperfeiçoamento regulatório do setor para ampliar a capacidade de investimento dessas empresas.

Nelson Leite disse que, até este momento, a ginástica financeira feita pelo governo para tentar manter o equilíbrio do setor elétrico tratou apenas dos custos regulares, nos quais as distribuidoras não aferem lucro e atuam como repassadores entre os agentes do setor - esses custos são conhecidos como a parcela A.

A preocupação com a variação de consumo está no impacto que a redução de demanda pode ter na chamada parcela B, onde se concentra a margem de lucro das distribuidoras - nela estão os custos operacionais, com pessoal e demais gastos administrados internamente pela empresa.

"Estamos resolvendo boa parte dos problemas da parcela A, mas fica um ponto de preocupação que é o desequilíbrio da parcela B, por conta da redução do consumo", disse Nelson Leite.

"A gente não sabe qual vai ser a resposta do mercado a esse aumento de preços", completou. Outro fator que preocupa as distribuidoras é um eventual aumento na inadimplência.

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Apesar da escassez na geração elétrica, as distribuidoras não têm nenhum interesse em ver o consumo cair, já que suas receitas dependem efetivamente da energia que entregam.

Nesta tarde, Nelson Leite se reúne com o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, para um "encontro institucional".

A reunião acontece para apresentar os diretores das principais distribuidoras do país.

No encontro, os empresários querem pedir o aperfeiçoamento regulatório do setor para ampliar a capacidade de investimento dessas empresas.

Nelson Leite disse que, até este momento, a ginástica financeira feita pelo governo para tentar manter o equilíbrio do setor elétrico tratou apenas dos custos regulares, nos quais as distribuidoras não aferem lucro e atuam como repassadores entre os agentes do setor - esses custos são conhecidos como a parcela A.

A preocupação com a variação de consumo está no impacto que a redução de demanda pode ter na chamada parcela B, onde se concentra a margem de lucro das distribuidoras - nela estão os custos operacionais, com pessoal e demais gastos administrados internamente pela empresa.

"Estamos resolvendo boa parte dos problemas da parcela A, mas fica um ponto de preocupação que é o desequilíbrio da parcela B, por conta da redução do consumo", disse Nelson Leite.

"A gente não sabe qual vai ser a resposta do mercado a esse aumento de preços", completou. Outro fator que preocupa as distribuidoras é um eventual aumento na inadimplência.

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