Atividade na construção cai à mínima histórica em março
Além da carga tributária, as empresas são afetadas, principalmente, pelas taxas de juros elevadas, pela inadimplência dos clientes e pela demanda insuficiente
Da Redação
Publicado em 30 de abril de 2015 às 12h49.
Brasília - O nível de atividade na indústria da construção e o número de empregados continuam em queda na construção civil, mas em menor ritmo, aponta a Confederação Nacional da Indústria (CNI).
De acordo com a pesquisa "Sondagem Indústria da Construção", o indicador que mede a atividade em relação ao usual atingiu novo piso histórico e ficou em 30,6 pontos no mês passado (ante 33,2 pontos em fevereiro).
É o resultado mais baixo da série histórica, que teve início em dezembro de 2009. Em março do ano passado, o indicador do nível de atividade em relação ao usual era de 42,3 pontos.
Pela metodologia utilizada, os valores variam de zero a cem pontos - números abaixo dos 50 pontos revelam queda.
"As empresas da construção reportaram diversos problemas enfrentados no trimestre. Além da carga tributária, as empresas são afetadas, principalmente, pelas taxas de juros elevadas, pela inadimplência dos clientes e pela demanda interna insuficiente. Esse quadro prejudica as condições financeiras do setor", afirma a confederação, em nota.
O indicador sobre nível de atividade (que representa um retrato do mês analisado) ainda está em queda, mas em menor nível do que observado nos meses anteriores. O número ficou em 37,9 pontos em março, ante 36,6 pontos em fevereiro e 47 pontos em março do ano passado.
O indicador sobre número de empregados também interrompeu o ritmo de queda, alcançando no mês passado 37,2 pontos, ante 36,4 pontos em fevereiro e 46,6 pontos em março de 2014.
O pessimismo dos empresários em relação ao próximo semestre continua, mas em nível um pouco menor. "Todos os índices interromperam trajetória de queda, mostrando pequenas variações positivas, embora ainda tenham se mantido abaixo dos 50 pontos", observa a nota da confederação.
Na pesquisa deste mês, o indicador de expectativa em relação ao nível de atividade ficou em 44,1 pontos (43,2 pontos, na pesquisa de março); o de novos serviços e empreendimentos recuou para 43,1 pontos (42,4 no mês passado); o de compra de insumos e matérias primas ficou em 43,5 pontos (42,0 pontos no mês anterior); o de número de empregados subiu para 42,6 pontos (41,7 pontos em fevereiro). Já o de intenção de investimento apresentou queda para 34,4 pontos (34,6 pontos no mês anterior), sétimo recuo consecutivo e menor patamar da série.
A pesquisa foi realizada entre 1 a 15 de abril com 577 empresas, sendo 185 pequenas, 254 médias e 138 grandes.
Brasília - O nível de atividade na indústria da construção e o número de empregados continuam em queda na construção civil, mas em menor ritmo, aponta a Confederação Nacional da Indústria (CNI).
De acordo com a pesquisa "Sondagem Indústria da Construção", o indicador que mede a atividade em relação ao usual atingiu novo piso histórico e ficou em 30,6 pontos no mês passado (ante 33,2 pontos em fevereiro).
É o resultado mais baixo da série histórica, que teve início em dezembro de 2009. Em março do ano passado, o indicador do nível de atividade em relação ao usual era de 42,3 pontos.
Pela metodologia utilizada, os valores variam de zero a cem pontos - números abaixo dos 50 pontos revelam queda.
"As empresas da construção reportaram diversos problemas enfrentados no trimestre. Além da carga tributária, as empresas são afetadas, principalmente, pelas taxas de juros elevadas, pela inadimplência dos clientes e pela demanda interna insuficiente. Esse quadro prejudica as condições financeiras do setor", afirma a confederação, em nota.
O indicador sobre nível de atividade (que representa um retrato do mês analisado) ainda está em queda, mas em menor nível do que observado nos meses anteriores. O número ficou em 37,9 pontos em março, ante 36,6 pontos em fevereiro e 47 pontos em março do ano passado.
O indicador sobre número de empregados também interrompeu o ritmo de queda, alcançando no mês passado 37,2 pontos, ante 36,4 pontos em fevereiro e 46,6 pontos em março de 2014.
O pessimismo dos empresários em relação ao próximo semestre continua, mas em nível um pouco menor. "Todos os índices interromperam trajetória de queda, mostrando pequenas variações positivas, embora ainda tenham se mantido abaixo dos 50 pontos", observa a nota da confederação.
Na pesquisa deste mês, o indicador de expectativa em relação ao nível de atividade ficou em 44,1 pontos (43,2 pontos, na pesquisa de março); o de novos serviços e empreendimentos recuou para 43,1 pontos (42,4 no mês passado); o de compra de insumos e matérias primas ficou em 43,5 pontos (42,0 pontos no mês anterior); o de número de empregados subiu para 42,6 pontos (41,7 pontos em fevereiro). Já o de intenção de investimento apresentou queda para 34,4 pontos (34,6 pontos no mês anterior), sétimo recuo consecutivo e menor patamar da série.
A pesquisa foi realizada entre 1 a 15 de abril com 577 empresas, sendo 185 pequenas, 254 médias e 138 grandes.