Ata mantém previsão de aumento zero para gasolina
O gás de cozinha também deve terminar o ano com preço estável, segundo o Banco Central
Da Redação
Publicado em 26 de abril de 2012 às 11h04.
Brasília - O Banco Central (BC) manteve a expectativa de que a gasolina e o gás de cozinha devem terminar o ano com preços estáveis. De acordo com a ata da reunião de abril do Comitê de Política Monetária (Copom) divulgado nesta quinta-feira pelo BC, a estimativa de elevação do preço do combustível seguiu em 0% em 2012 no caso dos dois derivados de petróleo, exatamente como estimado na ata divulgada em março.
Já a expectativa de reajuste do preço da eletricidade neste ano caiu de 2,3% previstos em março para 1,3% em abril. Quanto às tarifas de telefonia fixa em 2012, o BC manteve a aposta de que o preço deve ter alta de 1,5%, exatamente como em março.
Para o conjunto de tarifas públicas, os chamados preços administrados, o BC manteve a expectativa de que aumento acumulado em 2012 de 4%, mesmo cenário previsto em março.
Taxa neutra
O Copom repete na ata que ocorreram mudanças estruturais significativas na economia brasileira. Essas mudanças determinaram recuo nas taxas de juros em geral, e, em particular, na taxa neutra.
"Apoiam essa visão, entre outros fatores, a redução dos prêmios de risco, consequência direta do cumprimento da meta de inflação pelo oitavo ano consecutivo, da estabilidade macroeconômica e de avanços institucionais", diz a ata divulgada nesta manhã.
Além disso, diz o documento, o processo de redução dos juros foi favorecido por mudanças na estrutura dos mercados financeiros e de capitais, pelo aprofundamento do mercado de crédito e pela geração de superávits primários consistentes com a manutenção de tendência decrescente para a relação entre dívida pública e PIB.
Para o Copom, todas essas transformações caracterizam-se por um elevado grau de perenidade - embora, em virtude dos próprios ciclos econômicos, reversões pontuais e temporárias possam ocorrer - e contribuem para que a economia brasileira hoje apresente sólidos indicadores de solvência e de liquidez.
A ata também repete avaliação do Copom de que tem contribuído para a redução das taxas de juros domésticas, inclusive da taxa neutra, o aumento na oferta de poupança externa e a redução no seu custo de captação. Na avaliação do Comitê, essa mudanças são de caráter permanente.
Crédito
A ata revela que o BC trabalha com a hipótese de que o mercado de crédito deve apresentar expansão "moderada". Os membros do Copom afirmam que "o cenário central também contempla expansão moderada do crédito". Ainda sobre esse tema, o BC classificou como "oportunas iniciativas no sentido de moderar concessões de subsídios por intermédio de operações de crédito".
Em março, o estoque das operações de crédito aumentou 1,7% na comparação com fevereiro e atingiu R$ 2,069 trilhões. Em 12 meses, houve expansão acumulada de 18%. Ontem, o BC repetiu a perspectiva de que a carteira deve ter crescimento de 15% no acumulado de 2012. Ou seja, o crédito deve moderar nos próximos meses.
Brasília - O Banco Central (BC) manteve a expectativa de que a gasolina e o gás de cozinha devem terminar o ano com preços estáveis. De acordo com a ata da reunião de abril do Comitê de Política Monetária (Copom) divulgado nesta quinta-feira pelo BC, a estimativa de elevação do preço do combustível seguiu em 0% em 2012 no caso dos dois derivados de petróleo, exatamente como estimado na ata divulgada em março.
Já a expectativa de reajuste do preço da eletricidade neste ano caiu de 2,3% previstos em março para 1,3% em abril. Quanto às tarifas de telefonia fixa em 2012, o BC manteve a aposta de que o preço deve ter alta de 1,5%, exatamente como em março.
Para o conjunto de tarifas públicas, os chamados preços administrados, o BC manteve a expectativa de que aumento acumulado em 2012 de 4%, mesmo cenário previsto em março.
Taxa neutra
O Copom repete na ata que ocorreram mudanças estruturais significativas na economia brasileira. Essas mudanças determinaram recuo nas taxas de juros em geral, e, em particular, na taxa neutra.
"Apoiam essa visão, entre outros fatores, a redução dos prêmios de risco, consequência direta do cumprimento da meta de inflação pelo oitavo ano consecutivo, da estabilidade macroeconômica e de avanços institucionais", diz a ata divulgada nesta manhã.
Além disso, diz o documento, o processo de redução dos juros foi favorecido por mudanças na estrutura dos mercados financeiros e de capitais, pelo aprofundamento do mercado de crédito e pela geração de superávits primários consistentes com a manutenção de tendência decrescente para a relação entre dívida pública e PIB.
Para o Copom, todas essas transformações caracterizam-se por um elevado grau de perenidade - embora, em virtude dos próprios ciclos econômicos, reversões pontuais e temporárias possam ocorrer - e contribuem para que a economia brasileira hoje apresente sólidos indicadores de solvência e de liquidez.
A ata também repete avaliação do Copom de que tem contribuído para a redução das taxas de juros domésticas, inclusive da taxa neutra, o aumento na oferta de poupança externa e a redução no seu custo de captação. Na avaliação do Comitê, essa mudanças são de caráter permanente.
Crédito
A ata revela que o BC trabalha com a hipótese de que o mercado de crédito deve apresentar expansão "moderada". Os membros do Copom afirmam que "o cenário central também contempla expansão moderada do crédito". Ainda sobre esse tema, o BC classificou como "oportunas iniciativas no sentido de moderar concessões de subsídios por intermédio de operações de crédito".
Em março, o estoque das operações de crédito aumentou 1,7% na comparação com fevereiro e atingiu R$ 2,069 trilhões. Em 12 meses, houve expansão acumulada de 18%. Ontem, o BC repetiu a perspectiva de que a carteira deve ter crescimento de 15% no acumulado de 2012. Ou seja, o crédito deve moderar nos próximos meses.