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Ata do Copom destaca defasagem nos efeitos das ações

Comitê destacou que política monetária deve se manter "especialmente vigilante" em momentos como o atual

Copom: "Comitê pondera que a transmissão dos efeitos das ações de política monetária para a inflação ocorre com defasagens", salientaram os diretores (Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2013 às 08h47.

Brasília - O Comitê de Política Monetária ( Copom ) destacou na ata divulgada nesta quinta-feira, 05, pelo Banco Central que, em momentos como o atual, a política monetária deve se manter "especialmente vigilante". Isso, de acordo com o documento, é importante para minimizar riscos de que níveis elevados de inflação, como o observado nos últimos doze meses, persistam no horizonte relevante para a política monetária.

"Ao mesmo tempo, o Comitê pondera que a transmissão dos efeitos das ações de política monetária para a inflação ocorre com defasagens", salientaram os diretores.

A Ata apontou que a demanda agregada tende a se apresentar relativamente robusta. Segundo o BC, por um lado, o consumo das famílias tende a continuar em expansão, devido aos efeitos de fatores de estímulo como o crescimento da renda e a expansão moderada do crédito. Já de outro, conforme o colegiado, as condições financeiras favoráveis, a concessão de serviços públicos e a ampliação das áreas de exploração de petróleo, entre outros, criam boas perspectivas para os investimentos.

Essas considerações têm como contrapartida a observação do comitê de que o frágil cenário internacional ainda se apresenta como fator de contenção da demanda agregada em relação a perspectivas de progresso no "horizonte relevante". "Esses elementos e os desenvolvimentos no âmbito parafiscal e no mercado de ativos são partes importantes do contexto no qual decisões futuras de política monetária serão tomadas, com vistas a assegurar a convergência tempestiva da inflação para a trajetória de metas", escreveram os membros do Copom.

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Brasília - O Comitê de Política Monetária ( Copom ) destacou na ata divulgada nesta quinta-feira, 05, pelo Banco Central que, em momentos como o atual, a política monetária deve se manter "especialmente vigilante". Isso, de acordo com o documento, é importante para minimizar riscos de que níveis elevados de inflação, como o observado nos últimos doze meses, persistam no horizonte relevante para a política monetária.

"Ao mesmo tempo, o Comitê pondera que a transmissão dos efeitos das ações de política monetária para a inflação ocorre com defasagens", salientaram os diretores.

A Ata apontou que a demanda agregada tende a se apresentar relativamente robusta. Segundo o BC, por um lado, o consumo das famílias tende a continuar em expansão, devido aos efeitos de fatores de estímulo como o crescimento da renda e a expansão moderada do crédito. Já de outro, conforme o colegiado, as condições financeiras favoráveis, a concessão de serviços públicos e a ampliação das áreas de exploração de petróleo, entre outros, criam boas perspectivas para os investimentos.

Essas considerações têm como contrapartida a observação do comitê de que o frágil cenário internacional ainda se apresenta como fator de contenção da demanda agregada em relação a perspectivas de progresso no "horizonte relevante". "Esses elementos e os desenvolvimentos no âmbito parafiscal e no mercado de ativos são partes importantes do contexto no qual decisões futuras de política monetária serão tomadas, com vistas a assegurar a convergência tempestiva da inflação para a trajetória de metas", escreveram os membros do Copom.

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