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Assessor de Angela Merkel alerta para risco de deflação

"A zona do euro está caminhando a beira de uma zona de deflação e há um perigo real de que ele mergulhe totalmente em um deflação", disse Peter Bofinger

A chanceler alemã, Angela Merkel: a  advertência do assessor ocorre após a inflação da zona do euro cair para o recorde mínimo de 0,7% em janeiro (Thomas Peter/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de fevereiro de 2014 às 16h23.

Frankfurt - Um assessor econômico da chancelar alemã Angela Merkel alertou os países da zona do euro para o risco de deflação, segundo reportagem do jornal alemão Boersen-Zeitung deste sábado.

"A zona do euro está caminhando a beira de uma zona de deflação e há um perigo real de que ele mergulhe totalmente em um deflação", disse Peter Bofinger, membro do conselho de assessores econômicos do governo alemão.

A advertência do assessor ocorre após a inflação da zona do euro cair para o recorde mínimo de 0,7% em janeiro, o que provocou temores de um impacto negativo no futuro. Muitos economistas apontam o declínio dos preços como prejudicial para a economia.

O Banco Central Europeu (BCE) "teria que alcançar uma flexibilização quantitativa para evitar a deflação definitivamente" e comprar títulos do governo, afirmou o assessor.

O desemprego recorde na zona do euro é a principal razão para a desaceleração de preços, observou Bofinger. "Isso seria muito perigoso se o euro subir ainda mais" frente a outras moedas, acrescentou.

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A advertência do assessor ocorre após a inflação da zona do euro cair para o recorde mínimo de 0,7% em janeiro, o que provocou temores de um impacto negativo no futuro. Muitos economistas apontam o declínio dos preços como prejudicial para a economia.

O Banco Central Europeu (BCE) "teria que alcançar uma flexibilização quantitativa para evitar a deflação definitivamente" e comprar títulos do governo, afirmou o assessor.

O desemprego recorde na zona do euro é a principal razão para a desaceleração de preços, observou Bofinger. "Isso seria muito perigoso se o euro subir ainda mais" frente a outras moedas, acrescentou.

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