Arrecadação: valor acumulado do ano foi de R$ 2,9 trilhões, alta de 3,25% na comparação com o mesmo período de 2024 (Dreamstime/Reprodução)
Repórter de Brasil e Economia
Publicado em 22 de dezembro de 2025 às 10h45.
Última atualização em 22 de dezembro de 2025 às 10h47.
A arrecadação do governo federal registrou crescimento real (após descontada a inflação) de 3,75% em novembro na comparação com o mesmo mês de 2024, e chegou a R$ 226,7 bilhões, informou a Receita Federal nesta segunda-feira, 22. O resultado é o melhor desempenho arrecadatório para o mês da história.
Os valores voltaram a ter um crescimento real após praticamente ficarem estáveis em outubro.
No acumulado do ano, de janeiro a novembro de 2025, a arrecadação alcançou o valor de R$ 2,9 trilhões, alta de 3,25% na comparação com o mesmo período acumulado de 2024. Esse também é o melhor desempenho arrecadatório para o período desde 2000.
Sem considerar os pagamentos atípicos, a receita informa que haveria um crescimento real de 4,51% na arrecadação do período acumulado. Desde 2024, o governo tem registrado recordes consecutivos na arrecadação.
Segundo a Receita, a arrecadação do IOF apresentou um crescimento de 39,95% no mês, com R$ 8 bilhões. O resultado é explicado pelas operações de saída de moeda estrangeira e pelas operações de crédito destinadas a pessoas jurídicas.
A Receita Previdenciária apresentou uma arrecadação de R$ 58,3 bilhões, representando crescimento real de 2,77%. A explicação para o resultado é o crescimento da massa salarial em 4,15%.
Além disso, houve crescimento de 20,75% no montante das compensações tributárias com débitos de receita previdenciária, em novembro de 2025, em relação a novembro de 2024.
Houve, também, a reoneração escalonada da contribuição patronal dos municípios e da folha de pagamentos.
O PIS/Pasep e a Cofins totalizaram uma arrecadação de R$ 49,6 bilhões, com crescimento real de 3,15%. Esse resultado é explicado pelo decréscimo de 0,32% no volume de vendas (PMC-IBGE) e do aumento de 2,16% no volume de serviços (PMS-IBGE) entre dezembro de 2024 e outubro de 2025, em relação ao período compreendido entre dezembro de 2023 e outubro de 2024.