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Argentina reúne empresários em busca de capital estrangeiro

"Vamos ao encontro do mundo", disse Macri ao inaugurar o fórum diante de mais de mil empresários de 67 países que se reunirão até quinta-feira

Mauricio Macri: a economia argentina atravessa um momento difícil (Marcos Brindicci/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2016 às 14h47.

A Argentina abriu nesta terça-feira um ambicioso fórum de investimentos no qual espera conquistar capitais internacionais que ajudem a dinamizar a economia em recessão e impulsionar o governo de centro-direita de Mauricio Macri .

A terceira economia da América Latina , com 7% de déficit fiscal, está sedenta por capitais que a tire da letargia. Desde que o presidente Macri assumiu, em dezembro do ano passado, os números não tem sido nada alentadores.

"Vamos ao encontro do mundo", disse Macri ao inaugurar o fórum diante de mais de mil empresários de 67 países que se reunirão até quinta-feira no Centro Cultural Kirchner, a metros da Casa Rosada.

A economia argentina atravessa um momento difícil.

"Recebemos um país em recessão, com altíssima inflação, e já começamos a ver os primeiros sinais de que a recessão está ficando para trás", disse Macri.

Palavra-chave: confiança

O fórum, que contará com a presença 400 respresentes do governo, pretende, sobretudo, "reestabelecer a confiança com o mundo", segundo a carta de apresentação oficial.

Serão apresentados projetos nas áreas de petróleo e gás, energias renováveis, indústria, mineiração, agroindústria, transporte e telecomunicações, entre outras.

Entre os empresários que anunciaram sua participação estão Robert Bob Dudley, da petroleira britânica BP; Joe Kaeser da alemã Siemens; Muhtar Kent da Coca-Cola; Andrew Liveris (Dow Chemical, EUA), Paolo Rocca (Techint, Argentina) e Martin Sorrell (WPP, Grã Bretanha) em uma lista de empresas do mundo todo.

"Este é um fórum que nos dá a oportunidade de mostrar quais são os projetos em jogo com o grande plano de infraestrutura que foi lançado. Nos serve para ir do macroeconômico ao micro, ir em direção a projetos concretos", disse a chanceler Susana Malcorra.

A ministra não espera, contudo, anúncios bombásticos. "Essas não coisas que acontecem de um dia para o outro, não vai haver assinaturas de contratos, mas uma descrição de tudo o que se pode concretizar", explicou à imprensa ao chegar ao Teatro Colón na noite de segunda-geira, em uma recepção de gala para os participantes.

Malcorra disse que o governo "deu um primeiro passo, que foi o de construir confiança".

Apesar do ceticismo da chanceler, o governo respira um clima de otimismo.

"Esse fórum é um sucesso antes de começar", se aventurou na segunda-feira o chefe de Gabinete, Marcos Peña em diálogo com correspondentes estrangeiros.

Peña afirmou que o encontro de banqueiros e empresários batizado pela imprensa local como 'Mini Davos' "é um acontecimento histórico porque nunca houve algo assim na Argentina, que conta com tanto interesse de empresários globais".

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A Argentina abriu nesta terça-feira um ambicioso fórum de investimentos no qual espera conquistar capitais internacionais que ajudem a dinamizar a economia em recessão e impulsionar o governo de centro-direita de Mauricio Macri .

A terceira economia da América Latina , com 7% de déficit fiscal, está sedenta por capitais que a tire da letargia. Desde que o presidente Macri assumiu, em dezembro do ano passado, os números não tem sido nada alentadores.

"Vamos ao encontro do mundo", disse Macri ao inaugurar o fórum diante de mais de mil empresários de 67 países que se reunirão até quinta-feira no Centro Cultural Kirchner, a metros da Casa Rosada.

A economia argentina atravessa um momento difícil.

"Recebemos um país em recessão, com altíssima inflação, e já começamos a ver os primeiros sinais de que a recessão está ficando para trás", disse Macri.

Palavra-chave: confiança

O fórum, que contará com a presença 400 respresentes do governo, pretende, sobretudo, "reestabelecer a confiança com o mundo", segundo a carta de apresentação oficial.

Serão apresentados projetos nas áreas de petróleo e gás, energias renováveis, indústria, mineiração, agroindústria, transporte e telecomunicações, entre outras.

Entre os empresários que anunciaram sua participação estão Robert Bob Dudley, da petroleira britânica BP; Joe Kaeser da alemã Siemens; Muhtar Kent da Coca-Cola; Andrew Liveris (Dow Chemical, EUA), Paolo Rocca (Techint, Argentina) e Martin Sorrell (WPP, Grã Bretanha) em uma lista de empresas do mundo todo.

"Este é um fórum que nos dá a oportunidade de mostrar quais são os projetos em jogo com o grande plano de infraestrutura que foi lançado. Nos serve para ir do macroeconômico ao micro, ir em direção a projetos concretos", disse a chanceler Susana Malcorra.

A ministra não espera, contudo, anúncios bombásticos. "Essas não coisas que acontecem de um dia para o outro, não vai haver assinaturas de contratos, mas uma descrição de tudo o que se pode concretizar", explicou à imprensa ao chegar ao Teatro Colón na noite de segunda-geira, em uma recepção de gala para os participantes.

Malcorra disse que o governo "deu um primeiro passo, que foi o de construir confiança".

Apesar do ceticismo da chanceler, o governo respira um clima de otimismo.

"Esse fórum é um sucesso antes de começar", se aventurou na segunda-feira o chefe de Gabinete, Marcos Peña em diálogo com correspondentes estrangeiros.

Peña afirmou que o encontro de banqueiros e empresários batizado pela imprensa local como 'Mini Davos' "é um acontecimento histórico porque nunca houve algo assim na Argentina, que conta com tanto interesse de empresários globais".

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