Economia

Após superávit, China deve elevar importações

Segundo analista, o declínio das importações no país sugere enfraquecimento da demanda interna

O crescimento das importações mais fraco do que o esperado derrubou os mercados chineses (Joe Raedle/Getty Images)

O crescimento das importações mais fraco do que o esperado derrubou os mercados chineses (Joe Raedle/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2012 às 06h40.

Washington - A China deverá implementar medidas para aumentar as importações após o país registrar um superávit comercial de US$ 5,35 bilhões em março, disse Wei Yao, economista para a China da Société Générale. "Olhando para os números de importação fracos, (a China) provavelmente pode implementar algumas medidas para promover importações, tal como o corte em tarifas de importação, ou o incentivo a algumas importações de alta tecnologia", afirmou a especialista.

Em geral, os dados de comércio divulgado são "muito preocupantes", porque confirmam um certo grau de desaceleração interna e refletem uma correção em curso no mercado imobiliário chinês, ponderou Wei Yao. Em termos de política monetária, os dados "devem empurrar as autoridades para um afrouxamento ainda maior" com prováveis cortes, em abril, nas taxas de reservas exigidas para os bancos, disse.

O crescimento das importações mais fraco do que o esperado derrubou os mercados chineses. O índice Shanghai Composite da Bolsa de Xangai caiu 0,92% no meio do sessão, aos 2.264,74 pontos. "O declínio acentuado das importações da China sugeriu enfraquecimento da demanda interna, levantando preocupações sobre a economia local", explicou Zhou Xu, um analista da Nanjing Securities. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaComércioComércio exteriorExportaçõesImportações

Mais de Economia

Qual é a diferença entre bloqueio e contingenciamento de recursos do Orçamento? Entenda

Haddad anuncia corte de R$ 15 bilhões no Orçamento de 2024 para cumprir arcabouço e meta fiscal

Fazenda mantém projeção do PIB de 2024 em 2,5%; expectativa para inflação sobe para 3,9%

Mais na Exame