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Apesar de alta, indústria não repõe perda acumulada de 3,5%

A alta de 0,7% da produção industrial entre junho e julho não foi o bastante para repor perda de 3,5% acumulada desde fevereiro

Trabalhador da indústria: indústria registrava cinco quedas consecutivas (Marcos Issa/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2014 às 11h08.

Rio de Janeiro -A alta de 0,7% da produção industrial na passagem de junho para julho não foi suficiente para repor a perda de 3,5% acumulada desde fevereiro.

A indústria brasileira registrava cinco quedas consecutivas, sendo que a mais intensa (-1,4%) foi observada em junho, segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ).

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“Mesmo com esse resultado positivo na margem, que tem claramente um perfil disseminado de crescimento, ainda é pouco para superar aquelas perdas mais intensas observadas em cinco meses de taxas negativas consecutivas”, disse o pesquisador do IBGE André Macedo.

Segundo ele, a alta de julho foi provocada pelo fato de o mês ter mais dias úteis do que junho, que sofreu impacto pelo grande número de feriados na primeira fase da Copa do Mundo .

Macedo destaca que em outros tipos de comparação temporal, a indústria continuou apresentando quedas.

Na comparação com julho de 2013, a queda chegou a 3,6%. A indústria também acumula quedas de 2,8% no ano e 1,2% em 12 meses.

“Nos outros tipos de comparação, os resultados ainda são predominantemente negativos”, disse.

O pesquisador explica que é preciso esperar os resultados dos próximos meses para saber se a alta de 0,7% sinaliza recuperação ou se é apenas o efeito de comparação com um mês que teve desempenho muito fraco (junho deste ano).

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