68% pretendem usar 13º para pagar dívidas, diz Anefac
Apenas 11% dos consumidores devem gastar o salário extra com presentes, uma queda de 21,43% em relação a 2013
Da Redação
Publicado em 5 de novembro de 2014 às 16h03.
São Paulo - O destino do 13º salário da maior parte dos consumidores não serão as compras de Natal.
Pesquisa divulgada nesta quarta-feira, 05, pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac) indica que 68% dos consumidores pretendem usar a renda extra para quitar dívidas.
Apenas 11% devem gastá-lo com presentes, uma queda de 21,43% em relação a 2013.
Houve redução também no porcentual dos brasileiros que vão destinar o 13º à poupança.
Somente 2% dos consumidores farão reservas, metade do que no ano anterior.
Segundo a Anefac, a explicação para esses índices está no maior endividamento do brasileiro em 2014, provocado pela redução da atividade econômica, elevação das taxas de juros e aumento da inflação.
Cartão de crédito e cheque especial representam a maior parte dessas dívidas: 81%.
A escolha dos presentes de fim de ano reforça esse cenário.
No comparativo com 2013, o estudo demonstrou uma queda na intenção de compra de produtos de maior valor agregado, como eletrônicos (-1,47%), informática (-2,44%) e itens de linha branca (-11,11%).
A Anefac aprova a cautela da maior parte dos consumidores, recomendando que a prioridade para o gasto do 13º salário seja o pagamento de dívidas.
Quando estes compromissos forem quitados, a instituição aconselha ao consumidor guardar o valor restante para os gastos típicos de começo do ano, como IPTU, IPVA e despesas escolares.
São Paulo - O destino do 13º salário da maior parte dos consumidores não serão as compras de Natal.
Pesquisa divulgada nesta quarta-feira, 05, pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac) indica que 68% dos consumidores pretendem usar a renda extra para quitar dívidas.
Apenas 11% devem gastá-lo com presentes, uma queda de 21,43% em relação a 2013.
Houve redução também no porcentual dos brasileiros que vão destinar o 13º à poupança.
Somente 2% dos consumidores farão reservas, metade do que no ano anterior.
Segundo a Anefac, a explicação para esses índices está no maior endividamento do brasileiro em 2014, provocado pela redução da atividade econômica, elevação das taxas de juros e aumento da inflação.
Cartão de crédito e cheque especial representam a maior parte dessas dívidas: 81%.
A escolha dos presentes de fim de ano reforça esse cenário.
No comparativo com 2013, o estudo demonstrou uma queda na intenção de compra de produtos de maior valor agregado, como eletrônicos (-1,47%), informática (-2,44%) e itens de linha branca (-11,11%).
A Anefac aprova a cautela da maior parte dos consumidores, recomendando que a prioridade para o gasto do 13º salário seja o pagamento de dívidas.
Quando estes compromissos forem quitados, a instituição aconselha ao consumidor guardar o valor restante para os gastos típicos de começo do ano, como IPTU, IPVA e despesas escolares.