Aneel quer resolver déficit sem onerar consumidor, diz fonte
A agência esboçou algumas soluções para mitigar efeitos do déficit de geração hídrica, mas sem onerar os consumidores, segundo fonte
Da Redação
Publicado em 3 de julho de 2015 às 20h10.
Brasília - A Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel ) esboçou algumas soluções para mitigar os efeitos do déficit de geração hídrica, pautando-se, principalmente, pela ideia de que o problema não deve ser pago pelos consumidores de energia elétrica , disse à Reuters uma fonte que participou das reuniões no órgão regulador.
Uma das propostas prevê uma troca de contratos de energia de reserva --uma espécie de contrato de seguro-- de consumidores livres e distribuidoras, que passariam a ser assumidos pelas geradoras com déficit, afirmou a fonte, que falou sob condição de anonimato.
O gerador assumiria o encargo dessa energia de reserva e eventuais despesas adicionais que resultassem dessa operação seriam compensadas no fim do contrato de concessão da usina, seja por meio da ampliação do prazo do contrato ou indenização, segundo a fonte.
Outras hipóteses em estudo envolvem reduzir temporariamente os contratos de venda de energia a distribuidoras que hoje, com a queda no consumo, estejam sobrecontratadas, ou seja, com mais energia do que precisam para atender seus clientes.
Fazendo isso, reduz-se a obrigação de entrega de energia pelas geradoras a essas distribuidoras e, consequentemente, sua exposição hídrica.
Outra hipótese menos provável, de acordo com a mesma fonte, seria repetir com as geradoras o modelo de ajuda usado no ano passado com as distribuidoras de energia: buscar um empréstimo no mercado financeiro para cobrir o rombo.
A fonte disse ainda que as propostas devem fazer parte de uma nova audiência pública.
Brasília - A Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel ) esboçou algumas soluções para mitigar os efeitos do déficit de geração hídrica, pautando-se, principalmente, pela ideia de que o problema não deve ser pago pelos consumidores de energia elétrica , disse à Reuters uma fonte que participou das reuniões no órgão regulador.
Uma das propostas prevê uma troca de contratos de energia de reserva --uma espécie de contrato de seguro-- de consumidores livres e distribuidoras, que passariam a ser assumidos pelas geradoras com déficit, afirmou a fonte, que falou sob condição de anonimato.
O gerador assumiria o encargo dessa energia de reserva e eventuais despesas adicionais que resultassem dessa operação seriam compensadas no fim do contrato de concessão da usina, seja por meio da ampliação do prazo do contrato ou indenização, segundo a fonte.
Outras hipóteses em estudo envolvem reduzir temporariamente os contratos de venda de energia a distribuidoras que hoje, com a queda no consumo, estejam sobrecontratadas, ou seja, com mais energia do que precisam para atender seus clientes.
Fazendo isso, reduz-se a obrigação de entrega de energia pelas geradoras a essas distribuidoras e, consequentemente, sua exposição hídrica.
Outra hipótese menos provável, de acordo com a mesma fonte, seria repetir com as geradoras o modelo de ajuda usado no ano passado com as distribuidoras de energia: buscar um empréstimo no mercado financeiro para cobrir o rombo.
A fonte disse ainda que as propostas devem fazer parte de uma nova audiência pública.