América Latina crescerá 2,6% em 2013, abaixo do previsto
Países da América Latina e do Caribe cresceram em 2013 2,6%, abaixo dos 3% previstos em julho, segundo um relatório da Cepal
Da Redação
Publicado em 11 de dezembro de 2013 às 13h29.
Santiago - Os países da América Latina e do Caribe cresceram em 2013 2,6%, abaixo dos 3% previstos em julho, segundo um relatório da Cepal divulgado nesta quarta-feira, que ainda prevê um crescimento de 3,2% para o próximo ano.
A Comissão Econômica Para a América Latina e o Caribe (Cepal) atribuiu o desempenho mais modesto das economias neste ano ao menor dinamismo da demanda externa, à maior volatilidade financeira internacional e à queda no consumo.
Este ano o crescimento regional foi liderada pelo Paraguai (13%), seguido por Panamá (7,5%), Bolívia (6,4%), Peru (5,2%), Nicarágua (4,6%), Uruguai (4,5%), Argentina (4,5%) e Chile (4,2%).
Para 2014, a expectativa é que seja o Panamá a encabeçar a lista, com 7% de crescimento, seguido por Bolívia (5,5%), Peru (5,5%), Nicarágua (5%), República Dominicana (5%), Colômbia, Haiti, Equador e Paraguai (4, 5%).
A Cepal prevê um crescimento para Brasil e Argentina de 2,6%, Chile e Costa Rica 4%, Guatemala, México e Uruguai 3,5% e Venezuela 1%.
O Caribe deve mostrar uma recuperação ano que vem de 2,1%, depois de anotar um crescimento de só 1,3% em 2013.
A agência regional das Nações Unidas espera que no ano que vem um ambiente moderadamente mais propício permita aumentar a demanda externa e, portanto, as exportações da região, embora persistam a volatilidade financeira e os novos desafios de política macroeconômica.
O consumo privado continuará se expandindo, embora a taxas menores que em períodos anteriores, e se manterá o desafio de aumentar o investimento na região.
"O cenário da economia mundial em 2014 traz para a América Latina e o Caribe oportunidades e ameaças", reconheceu a secretária executiva da Cepal, Alicia Bárcena, durante a apresentação do relatório.
"Entre as oportunidades vemos um aumento no comércio internacional e a possibilidade de aproveitar as depreciações cambiais para possibilitar mudanças sustentadas dos preços relativos", apontou.
E entre as ameaças, Bárcena lembrou da persistente volatilidade na economia global e um maior custo do financiamento externo, assim como um menor participação do consumo no crescimento do produto interno bruto (PIB).
De acordo com o relatório, o principal desafio para os governos da América Latina e do Caribe é fomentar pactos sociais para o investimento que estimulem a produtividade e impulsionem um crescimento com igualdade.
Em relação ao balanço de 2013, a Cepal assinalou que, apesar do aumento do investimento e do menor impacto negativo das exportações líquidas, o consumo se reduziu devido a uma desaceleração da massa salarial e do crédito.
A taxa de desemprego se manteve praticamente estável ao passar de 6,4% em 2012 a 6,3% em 2013. Já a inflação ficou em níveis menores que 5% na maior parte dos países da região.
O déficit da conta corrente no balanço de pagamentos passou de 1,8% em 2012 para 2,5% do PIB este ano, devido à deterioração generalizada dos termos de troca como consequência da queda no preço dos produtos básicos.
Santiago - Os países da América Latina e do Caribe cresceram em 2013 2,6%, abaixo dos 3% previstos em julho, segundo um relatório da Cepal divulgado nesta quarta-feira, que ainda prevê um crescimento de 3,2% para o próximo ano.
A Comissão Econômica Para a América Latina e o Caribe (Cepal) atribuiu o desempenho mais modesto das economias neste ano ao menor dinamismo da demanda externa, à maior volatilidade financeira internacional e à queda no consumo.
Este ano o crescimento regional foi liderada pelo Paraguai (13%), seguido por Panamá (7,5%), Bolívia (6,4%), Peru (5,2%), Nicarágua (4,6%), Uruguai (4,5%), Argentina (4,5%) e Chile (4,2%).
Para 2014, a expectativa é que seja o Panamá a encabeçar a lista, com 7% de crescimento, seguido por Bolívia (5,5%), Peru (5,5%), Nicarágua (5%), República Dominicana (5%), Colômbia, Haiti, Equador e Paraguai (4, 5%).
A Cepal prevê um crescimento para Brasil e Argentina de 2,6%, Chile e Costa Rica 4%, Guatemala, México e Uruguai 3,5% e Venezuela 1%.
O Caribe deve mostrar uma recuperação ano que vem de 2,1%, depois de anotar um crescimento de só 1,3% em 2013.
A agência regional das Nações Unidas espera que no ano que vem um ambiente moderadamente mais propício permita aumentar a demanda externa e, portanto, as exportações da região, embora persistam a volatilidade financeira e os novos desafios de política macroeconômica.
O consumo privado continuará se expandindo, embora a taxas menores que em períodos anteriores, e se manterá o desafio de aumentar o investimento na região.
"O cenário da economia mundial em 2014 traz para a América Latina e o Caribe oportunidades e ameaças", reconheceu a secretária executiva da Cepal, Alicia Bárcena, durante a apresentação do relatório.
"Entre as oportunidades vemos um aumento no comércio internacional e a possibilidade de aproveitar as depreciações cambiais para possibilitar mudanças sustentadas dos preços relativos", apontou.
E entre as ameaças, Bárcena lembrou da persistente volatilidade na economia global e um maior custo do financiamento externo, assim como um menor participação do consumo no crescimento do produto interno bruto (PIB).
De acordo com o relatório, o principal desafio para os governos da América Latina e do Caribe é fomentar pactos sociais para o investimento que estimulem a produtividade e impulsionem um crescimento com igualdade.
Em relação ao balanço de 2013, a Cepal assinalou que, apesar do aumento do investimento e do menor impacto negativo das exportações líquidas, o consumo se reduziu devido a uma desaceleração da massa salarial e do crédito.
A taxa de desemprego se manteve praticamente estável ao passar de 6,4% em 2012 a 6,3% em 2013. Já a inflação ficou em níveis menores que 5% na maior parte dos países da região.
O déficit da conta corrente no balanço de pagamentos passou de 1,8% em 2012 para 2,5% do PIB este ano, devido à deterioração generalizada dos termos de troca como consequência da queda no preço dos produtos básicos.