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Ambiente econômico enfraqueceu operações de fusões

"Esse enfraquecimento nós notamos na renda variável, fixa e também em M&A", disse Ubiratan Machado, coordenador do subcomitê de Fusões e Aquisições da Anbima

Moedas: Anbima informou que anúncios de fusões e aquisições no primeiro semestre do ano somaram R$ 43 bilhões, queda de 32,4% em relação a igual período de 2012 (Andrew Harrer/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2013 às 15h20.

São Paulo - O atual ambiente da economia brasileira , com a inflação preocupando, o dólar valorizado em relação ao real, levou a um enfraquecimento das transações de fusões e aquisições (M&A, na sigla em inglês) no Brasil, segundo afirmou, nesta quinta-feira, 12, Ubiratan Machado, coordenador do subcomitê de Fusões e Aquisições da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

"Esse enfraquecimento nós notamos na renda variável, fixa e também em M&A", disse o executivo.

A Anbima informou que os anúncios de fusões e aquisições no primeiro semestre do ano somaram R$ 43 bilhões, o que significou uma queda de 32,4% em relação a igual período do ano passado, quando as transações chegaram a R$ 63,6 bilhões.

Machado frisou que o setor financeiro participa cada vez menos do total de operações, já que, segundo ele, o setor já está consolidado. "O setor financeiro no fim do processo de consolidação, representa cada vez menos na participação dos setores".

Do total do volume transacionado no primeiro semestre, o setor de alimentos e bebidas liderou com 17,4% do volume total, seguido pelo setor de energia (16,3%) e de educação (15,1%).

Além do setor financeiro, o executivo lembrou que o setor de telecom também já realizou seu ciclo de consolidação e que, por isso, hoje tem uma participação menor no total.

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"Esse enfraquecimento nós notamos na renda variável, fixa e também em M&A", disse o executivo.

A Anbima informou que os anúncios de fusões e aquisições no primeiro semestre do ano somaram R$ 43 bilhões, o que significou uma queda de 32,4% em relação a igual período do ano passado, quando as transações chegaram a R$ 63,6 bilhões.

Machado frisou que o setor financeiro participa cada vez menos do total de operações, já que, segundo ele, o setor já está consolidado. "O setor financeiro no fim do processo de consolidação, representa cada vez menos na participação dos setores".

Do total do volume transacionado no primeiro semestre, o setor de alimentos e bebidas liderou com 17,4% do volume total, seguido pelo setor de energia (16,3%) e de educação (15,1%).

Além do setor financeiro, o executivo lembrou que o setor de telecom também já realizou seu ciclo de consolidação e que, por isso, hoje tem uma participação menor no total.

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