Economia

Alimentos acumulam alta de 4,76% no ano, diz o IBGE

Quando considerada só a alimentação em domicílio, os aumentos se posicionam abaixo do índice geral, com alta de 6,11% em 12 meses

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de setembro de 2014 às 12h36.

Rio - Apesar da queda de 0,15% nos preços dos alimentos em julho e em agosto, o grupo ainda apresenta alta de 4,76% no ano e de 7,53%, em ambos os casos, acima do índice geral de inflação, que acumula altas de 4,02% e 6,51%, na mesma base de comparação. Isso dificulta que as famílias sintam, de fato, um alívio no próprio bolso.

"Os alimentos vêm caindo, repetiram a performance em agosto, e a maioria das regiões pesquisadas tiveram queda de preços. Um recuo de 0,15% no índice é muita coisa, mas nem sempre isso é percebido pelas pessoas, porque os preços já estão num patamar relativamente alto, então nem notam que parou de subir", disse Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índice de Preços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou nesta sexta-feira, 05, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo, que subiu 0,25% em agosto.

Quando considerada só a alimentação em domicílio, os aumentos se posicionam abaixo do índice geral, mas ainda no campo positivo. A alta é de 3,78% no ano e de 6,11% em 12 meses. "Tudo depende de onde os preços pararam. A relação forte com o bolso da população em geral é em que nível de preço está a cesta de consumo de cada um", acrescentou Eulina.

Acompanhe tudo sobre:TrigoPreçosAlimentosInflação

Mais de Economia

Uber e 99 ficaram mais caros em 2025? Entenda

STF prorroga prazo para aprovar lucros e dividendos isentos de IR até 31 de janeiro de 2026

Finep libera R$ 1,5 bilhão para inovação no 1º semestre de 2026

Réveillon do Rio deve movimentar R$ 3,34 bilhões