Economia

Alimentação volta a pesar na alta do IPC-S no mês

O grupo avançou 0,66%


	Pessoas compram legumes: a FGV destacou o comportamento dos itens hortaliças e legumes
 (Getty Images)

Pessoas compram legumes: a FGV destacou o comportamento dos itens hortaliças e legumes (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2014 às 09h05.

São Paulo - O grupo Alimentação, que avançou 0,66% na terceira quadrissemana de novembro, foi um dos cinco grupos que contribuíram para acelerar o ritmo inflacionário no período, segundo o Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S).

O indicador geral, divulgado nesta segunda-feira, 24, pela Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 0,08 ponto porcentual, de 0,50% para 0,58% entre a segunda e a terceira quadrissemana do mês.

Dentre as cinco classes de despesas que registraram acréscimo em suas taxas de variação, a FGV destacou o comportamento dos itens hortaliças e legumes (de 6,72% para 8,80%), no grupo Alimentação; gasolina (de 0,45% para 1,05%), em Transportes; excursão e tour (-0,02% para 1,12%), em Educação, Leitura e Recreação; tarifa de eletricidade residencial (1,53% para 2,49%), no grupo Habitação, e serviço religioso e funerário (0,20% para 0,57%), em Despesas Diversas.

De forma isolada, os itens com as maiores influências positivas no IPC-S no mês foram Tarifa de eletricidade residencial (de 1,53% para 2,49%), batata-inglesa (de 28,91% para 47,60%), aluguel residencial (de 0,79% para 0,85%), refeições em bares e restaurantes (de 0,40% para 0,52%) e gasolina (0,45% para 1,05%).

Também de forma isolada, os cinco itens com as maiores influências negativas nesse período foram leite tipo longa vida (-3,82% para -4,53%), manga (-17,66% para -13,62%), banana-prata (-3,25% para -3,17%), cebola (-15,51% para -6,27%) e margarina (-3,59% para -3,90%).

Acompanhe tudo sobre:AlimentaçãoEmpresasEstatísticasFGV - Fundação Getúlio VargasIndicadores econômicosInflaçãoIPCTrigo

Mais de Economia

BB Recebe R$ 2 Bi da Alemanha e Itália para Amazônia e reconstrução do RS

Arcabouço não estabiliza dívida e Brasil precisa ousar para melhorar fiscal, diz Ana Paula Vescovi

Benefícios tributários deveriam ser incluídos na discussão de corte de despesas, diz Felipe Salto

Um marciano perguntaria por que está se falando em crise, diz Joaquim Levy sobre quadro fiscal