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Alcolumbre adia votação da autonomia do Banco Central

Na tentativa de reeleição para o cargo, Alcolumbre não quis se indispor com as bancadas e adiou a votação

Banco Central: votação da autonomia do BC entrará em vigor no dia 3 de novembro (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 22 de outubro de 2020 às 09h48.

Última atualização em 22 de outubro de 2020 às 09h50.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), adiou a votação do projeto de autonomia do Banco Central para o dia 3 de novembro. A proposta estava prevista para esta quarta-feira, 21, mas não houve acordo entre os líderes da Casa.

Alcolumbre argumentou que só pautaria a medida se houvesse acordo para um pacote de três projetos discutidos no Senado.

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Além da autonomia do BC, há proposta para autorizar o acolhimento de depósitos voluntários de instituições financeiras pela autoridade monetária. Os senadores chegaram a colocar no radar também o novo marco das ferrovias, mas esse item deve ser substituído pelo projeto que muda as regras do transporte terrestre de passageiros e inibe a competição no setor.

O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), chegou a anunciar um acordo para votar a autonomia do BC nesta quarta-feira.

Senadores da oposição, porém, reagiram à estratégia e começaram a levantar questões de ordem no plenário do Senado. Na tentativa de reeleição para o cargo, Alcolumbre não quis se indispor com as bancadas e adiou a votação.

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