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Alckmin aciona equipe para renegociar dívida com BNDES

O estado de SP tem um saldo devedor de R$ 8,8 bilhões com o BNDES em contratos assinados sobretudo para expansão das linhas de trem e metrô

São Paulo: a renegociação foi oferecida por Temer durante encontro com governadores na terça-feira, 13 (cifotart/Thinkstock)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 14 de junho de 2017 às 15h47.

Última atualização em 14 de junho de 2017 às 15h47.

Após agir para que o PSDB não desembarcasse agora do governo do presidente Michel Temer (PMDB), o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), voltou de Brasília e já acionou a equipe econômica do Palácio dos Bandeirantes para avaliar a formulação de uma proposta de renegociação da dívida do Estado com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), oferecida por Temer durante encontro com governadores na terça-feira, 13.

Nesta semana, o governador fez duas viagens para Brasília. A primeira, na segunda-feira, 12, em uma reunião ampliada do PSDB, serviu para Alckmin defender que o partido não desembarcasse do governo e aguardasse os próximos desdobramentos do cenário político para tomar uma decisão mais ousada.

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A segunda, no dia seguinte, resultou em um aceno positivo de Temer para Alckmin e outros governadores quando o presidente anunciou uma renegociação de R$ 50,46 bilhões em dívidas dos governos estaduais com o BNDES em duas etapas, uma delas ainda este ano.

Nesta quarta-feira, Alckmin conversou com o secretário de Estado da Fazenda, Helcio Tokeshi, e transmitiu a "boa notícia". Segundo a assessoria da Secretaria, cabe agora à pasta verificar os valores e prazos que podem ser renegociados com o banco.

No total, o Estado tem um saldo devedor de R$ 8,8 bilhões com o BNDES em contratos assinados sobretudo para expansão das linhas de trem e metrô.

O Senado Federal ainda precisa editar uma resolução para abrir uma exceção nas normas da Casa sobre limites fiscais para renegociação de dívidas. As condições são as que foram firmadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) no início do ano: alongamento do prazo em 20 anos e carência de quatro anos.

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