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AEB prevê déficit comercial de US$ 2 bilhões em 2013

De acordo com o presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, nada que o governo fizer ajudará nas exportações

Trabalhador passa por containers no Porto de Santos (Paulo Fridman/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2013 às 13h58.

São Paulo - A balança comercial deverá encerrar 2013 com déficit de US$ 2 bilhões, disse nesta quinta-feira o presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro.

Ele discursou em São Paulo no evento Brasil-China: Riscos e Oportunidades. De acordo com Castro, o déficit previsto para a balança este ano deriva mais de fatores internos que externos, dado que o total das exportações em volume tem sido mantido e que a dificuldade acontece apenas nos preços.

No front interno, segundo ele, se a Petrobras voltar a exportar, em 2014, a balança comercial voltará a registrar superávit.

"O déficit da balança comercial este ano é um ponto fora da curva. É claro que, do ponto de vista externo, se o Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA) retirar os estímulos da economia americana e começar a aumentar juros, isso pode afetar o comércio exterior do Brasil", observou.

Conforme Castro, nada que o governo fizer ajudará nas exportações. "Pelo contrário, o governo está atrapalhando", criticou. O presidente da AEB citou a aprovação do Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras (Reintegra), mas disse que, mesmo que as vendas externas crescessem, isso não seria suficiente para evitar o déficit de 2012.

Isso porque, na análise de Castro, os contratos de exportações são feitos com alguma antecedência.

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Ele discursou em São Paulo no evento Brasil-China: Riscos e Oportunidades. De acordo com Castro, o déficit previsto para a balança este ano deriva mais de fatores internos que externos, dado que o total das exportações em volume tem sido mantido e que a dificuldade acontece apenas nos preços.

No front interno, segundo ele, se a Petrobras voltar a exportar, em 2014, a balança comercial voltará a registrar superávit.

"O déficit da balança comercial este ano é um ponto fora da curva. É claro que, do ponto de vista externo, se o Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA) retirar os estímulos da economia americana e começar a aumentar juros, isso pode afetar o comércio exterior do Brasil", observou.

Conforme Castro, nada que o governo fizer ajudará nas exportações. "Pelo contrário, o governo está atrapalhando", criticou. O presidente da AEB citou a aprovação do Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras (Reintegra), mas disse que, mesmo que as vendas externas crescessem, isso não seria suficiente para evitar o déficit de 2012.

Isso porque, na análise de Castro, os contratos de exportações são feitos com alguma antecedência.

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