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Abras vê vendas em volume perto da estabilidade em 2017

O presidente da Associação Brasileira de Supermercados avaliou, também, que o crescimento da receita bruta tem sido limitado pela deflação de alimentos

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Supermercado: a Abras revisou em julho sua previsão de crescimento de receita bruta do setor de supermercados (Germano Luders/Exame)

Supermercado: a Abras revisou em julho sua previsão de crescimento de receita bruta do setor de supermercados (Germano Luders/Exame)

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Dayanne Sousa, do Estadão Conteúdo

Publicado em 12 de setembro de 2017, 14h32.

Atibaia - As vendas dos supermercados medidas pela quantidade de produtos comercializados devem ficar perto da estabilidade em 2017 na comparação com o ano anterior, na avaliação do presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), João Sanzovo Neto.

Durante evento promovido pela entidade em Atibaia, em São Paulo, Sanzovo Neto avaliou ainda que o crescimento da receita bruta tem sido limitado pela deflação de alimentos.

A Abras revisou em julho sua previsão de crescimento de receita bruta do setor de supermercados para 1,5% ante uma projeção anterior de 1,3%. A variação considerada está em termos reais. "Pode ser que não se atinja esse 1,5% de alta por conta do forte impacto da deflação nas receitas do setor", comentou.

Dados da Abras e da GfK indicam que tem caído os preços dos itens mais consumidos. De acordo com Março Aurélio Lima, diretor executivo da GfK, o preço da cesta de produtos analisada pela companhia chega a registrar uma queda de 7% em agosto de 2017 na comparação com o mesmo mês de 2016.

O recuo de preços é o maior já observado nessa cesta de produtos pela GfK desde 2001. A queda de preço é ainda mais alta em itens básicos de consumo.

Somados, os preços de carne de corte traseiro, feijão, arroz e batata tiveram um recuo de 18% nos últimos doze meses encerrados em agosto, também o maior recuo desde 2001 para estes itens.

A queda de preços de alimentos foi afetada sobretudo pela safra de grãos. Pela frente, no entanto, Lima acredita numa alta de preços de alguns itens como leite e óleo de soja.

"Há produtores com uma rentabilidade muito baixa, portanto a tendência é que os preços subam", diz. Apesar desse efeito, o dado acumulado do ano ainda deve ser de retração de preços, disse.

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