Fórum Econômico Mundial de Davos (World Economic Forum/Faruk Pinjo/Divulgação)
Lucas Amorim
Publicado em 26 de janeiro de 2021 às 07h35.
Última atualização em 27 de janeiro de 2021 às 12h05.
Todos os anos a elite da política e do capitalismo global se reúne nas geladas montanhas suíças para debater o futuro do planeta. Este ano, por motivos óbvios, o Fórum Econômico Mundial sofreu mudanças inéditas. O evento presencial será realizado de 13 a 16 de maio, em Singapura. Mas uma série de debates e encontros virtuais foi agendada para esta semana, abrindo o ano com conteúdo de altíssima relevância para a tomada de decisões em 2021.
Em 2020, o Fórum colocou a pauta ESG (meio-ambiente, social e governança), definitivamente no radar. Este ano, o foco será a reconstrução da confiança, fundamental para "tomar decisões cruciais" e "resetar prioridades" e "reformar sistemas" mundo afora. O pano de fundo, claro, é a pandemia do novo coronavírus. "A pandemia da covid-19 demostrou que nenhuma instituição ou indivíduo sozinho pode endereçar os desafios de economia, ambiente, sociedade e tecnologia de nosso complexo e independente mundo", diz o programa oficial de Davos.
Assim como nas edições anteriores, a EXAME acompanhará os debates de perto, selecionando as falas mais relevantes e colocando em contexto os principais painéis. Mas este ano somos também parceiros do Fórum Econômico Mundial num novo projeto, o Media Programme, uma série de sessões organizada por empresas de mídia mundo afora trazendo seu olhar para temas de relevância nacional e regional. As organizações são reponsáveis por organizar e transmitir um debate incluído no programa paralelo do Fórum.
No Brasil, a EXAME, e a Folha de S. Paulo, são os dois veículos selecionados para este projeto. Na quarta-feira, a Folha transmite às 9h de Brasília o painel "Forecasting Social Entrepreneurship for Social Inclusion", com destaque para o papel dos empreendedores sociais na resposta à pandemia da covid-19 no Brasil.
Na sexta-feira, às 12h de Brasília a EXAME transmite em seu site e no site oficial de Davos o painel "How is Brazil dealing with the pandemic", destacando as respostas das grandes lideranças de saúde do país à crise social, econômica e política causada pela pandemia. A mediação do painel será feita por Renato Mimica, sócio do Banco BTG Pactual e diretor da EXAME Research, a casa de análises de investimentos da EXAME.
As respostas à pandemia são essenciais para entender o ritmo de recuperação do Brasil e do mundo em 2021, e terão influência direta nos mercados e, em última instância, em seu bolso. A parceria com o Fórum Econômico Mundial reforça a missão da EXAME de ser o melhor investimento de seu tempo em 2021.
O Fórum começou nesta segunda-feira, com o presidente chinês Xi Jinping afirmando que "uma nova Guerra Fria empurrará o mundo para divisão e confronto". No primeiro dia, o megainvestidor Ray Dalio ainda apresentou sua visão para a retomada pós-pandemia, o CEO do PayPal focou em como "falar de democracia para os excluídos do sistema", além de outros debates.
Além disso, um grupo de 48 empresas lançou nesta segunda-feira uma coalizão para combater o racismo no local de trabalho. Entre elas estão Facebook, Google e Microsoft. Nesta terça-feira Davos segue falas de líderes como o francês Emmanuel Macron. O Brasil será representado no evento pelo vice-presidente Hamilton Mourão, que discute a proteção da Amazônia, além de ministros como Paulo Guedes.
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