Ciência

Vacina da Pfizer tem eficácia de 89,4% contra novas infecções, diz pesquisa de Israel

As companhias responsáveis pela vacina e o Ministério da Saúde de Israel trabalharam juntos nessa primeira análise, que ainda não foi revisada

Pfizer (Dado Ruvic/Reuters)

Pfizer (Dado Ruvic/Reuters)

Luísa Granato

Luísa Granato

Publicado em 21 de fevereiro de 2021 às 10h18.

Em uma das campanhas de vacinação mais rápidas do mundo, Israel já apresenta resultados positivos sobre a eficácia da vacina da Pfizer/BioNTech para conter as transmissões do novo coronavírus. Um estudo do governo detectou que a vacina tem 89,4% de eficácia para previnir novas infecções.

As informações foram divulgadas pelo jornal alemão Der Spiegel e pela Bloomberg. As companhias responsáveis pela vacina e o Ministério da Saúde de Israel trabalharam juntos nessa primeira análise, que ainda não foi revisada.

No entanto, o dado pode mostrar que a vacina da Pfizer não só atua contra a covid-19, mas que ativamente previne infecções. Assim, uma aplicação em massa, como vista em Israel, pode conter a transmissão do vírus e ainda impedir que pacientes assintomáticos continuem espalhando a doença.

Quase metade da população de Israel já recebeu pelo menos a primeira dose desde dezembro: foram 4,25 milhões de 9 milhões pessoas. E cerca de 2,88 milhões de pessoas receberam a segunda dose.

Segundo o ministério, a vacina é 99,2% eficaz contra as formas graves da doença e 98,9% eficaz na prevenção da morte.

Entre os examinados em uma semana após a segunda dose, a vacina foi eficaz 91,9% contra a infecção, 96,4% na prevenção da forma grave da doença e 94,5% para evitar a morte.

O imunizante, desenvolvido pelo laboratório americano Pfizer e seu parceiro alemão BioNTech, usa tecnologia baseada em RNA mensageiro e foi a primeira vacina aprovada contra a covid-19 no Ocidente, no final de 2020.

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