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Terceira dose de Coronavac? Butantan explica a hipótese

Mal-entendido gerou a ideia de que a imunização completa contra o coronavírus só seria possível com três doses da vacina Coronavac, o que não é verdade

A CoronaVac é segura e eficaz após o ciclo de duas doses e mais 15 dias, conforme apontam vários estudos (Amanda Perobelli/Reuters)
AL

André Lopes

Publicado em 15 de abril de 2021 às 13h38.

Última atualização em 16 de abril de 2021 às 00h06.

Na segunda-feira (12), junto da divulgação de um estudo preliminar de novos testes com a Coronavac, feito pelo Instituto Butantan , foi levantada pelo direitor de pesquisa clínica do Butantan, Ricardo Palacios, a hipótese de que uma dose de reforço para ampliar a ação da vacina contra o coronavírus poderia ser necessária.

"Existem grandes preocupações sobre como melhorar a duração da resposta imune, e uma das alternativas que tem sido considerada é uma dose de reforço, seja com a própria Coronavac, seja com outros imunizantes", afirmou Palacios.

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Logo, se instaurou a impressão de que a Coronavac em somente duas doses não seria o sufiente para gerar uma proteção contra o vírus. Contudo, o próprio Instituto Butantan se posicionou contrário a essa interpretação.

"O Butantan esclarece que não será necessária uma terceira dose da vacina contra a COVID-19. Afirmar isso é disseminar fake news. A Coronavac é segura e eficaz após o ciclo de duas doses e mais 15 dias, conforme apontam vários estudos", publicou em sua página no Twitter.

O que foi defendido pelo instituto é uma dose reforço, imaginada para daqui um ano. Ainda assim, uma das possibilidades estudadas é complementar a Coronavac com alguma outra vacina. O Instituto trabalha internamente no desenvolvimento de um imunizante contra a covid-19, a chamada ButanVac, que ainda está em fase de desenvolvimento e aguarda aprovação da Anvisa para ser testada em humanos.

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